Estamos há pouco mais de uma semana do UFC 148 - SILVA X SONNEN, que acontece dia 07 de Julho, e o clima que já era quente agora está fervendo. O It's Electric vai dar atenção especial a esta revanche, em uma série de 4 posts sobre este confronto, desta vez vamos falar mais sobre o campeão Anderson Silva
O Campeão
Anderson Silva é um dos maiores fenômenos do MMA, e do esporte em geral, faixa preta de Muay Thai e Jiu Jitsu, o brasileiro tem um extenso cartel de 31 Vitórias e 4 derrotas, além de ser recordista de vitórias no UFC 14-0. Campeão dos pesos médios desde outubro de 2006 quando atropelou Rich Franklin.
Em sua escalada para o reinado dentro do MMA, Anderson varreu a divisão dos médios, sendo que podemos destacar as vitorias sobre: Rich Franklin (por duas vezes),Nate Marquardt, Dan Henderson, Demian Maia, Chael Sonnen, Vitor Belfort e Yushin Okami, além de vencer o ex-campeão dos Meio Pesados Forrest Griffin em uma de suas maiores exibições.
Porém na luta contra Sonnen encontrou dificuldades para sobrepujar o jogo de pressão do americano, que ganhava a luta nos 5 rounds até ser finalizado por um arm lock de dentro do triângulo.
A revanche promete fazer O MGM Grand Garden Arena tremer.
Caminhos para a Vitória
Anderson é o striker mais temido que o MMA já viu, técnico, veloz e com uma precisão de golpes incrível. Sua grande envergadura e consciência corporal permitem que ele obtenha muita vantagem sobre os demais lutadores da categoria.
Caso Sonnen consiga a queda, Anderson tem uma boa guarda, pernas compridas que facilitam ataques de triângulo, golpe que o americano já foi finalizado inúmeras vezes na carreira, entretanto é na luta em pé, se movimentando e combinando jabs, chutes, joelhadas e cotoveladas, que o brasileiro pode vencer com sobras.
Fraquezas
Um lutador invicto a tantos anos, com 14-0 dentro do UFC pode ser considerado imbatível, porém MMA é imprevisível, e tudo pode acontecer, porém quando lutaram em 2010, Sonnen mostrou que o caminho da vitória é o jogo de wrestling, encurtando os espaços, com golpes rápidos e em linha reta, derrubando e golpeando.
Veremos como o campeão vai se portar.
Anderson Silva tem a oportunidade de selar seu legado e calar Sonnen de uma vez por todas.
Estamos há pouco mais de uma semana do UFC 148 - SILVA X SONNEN, que acontece dia 07 de Julho, e o clima que já era quente agora está fervendo.
O It's Electric vai dar atenção especial a esta revanche, em uma série de 4 posts sobre este confronto, começando por uma análise do desafiante, o falastrão Chael Sonnen.
O desafiante
Chael Sonnen é um renomado wrestler americano, já foi Division I All American Wrestler, lutador reserva da equipe olimpica e vice campeão mundial da modalidade, estreou no UFC em 2006, mas já compete no MMA desde 1997.
Tem o cartel 27-11-1, se firmou na divisão dos médios após derrotar lutadores renomados da divisão tais quais Dan Miller, Yushin Okami, Nate Marquardt, antes de perder para Anderson Silva na primeira luta em 2010.
Retomou o caminho das vitórias ao bater Brian Stann e Michael Bisping, após onze meses de suspensão por dopping e problemas com o fisco americano. Tenta tomar o cinturão dos médios que está nas mãos de Anderson Silva desde 2006.
Caminhos para a Vitória
Sonnen ficou muito conhecido por suas provocações, principalmente para o grande público, porém atrás desse personagem boçal e fanfarrão existe um competidor nato, sempre bem preparado fisica e mentalmente, o background competitivo do Wrestling contribui para o seu jogo de pressão que apresenta em todas suas lutas.
Técnicamente, Sonnen possuí um boxe bem alinhado, se expondo pouco e atacando quando tem oportunidade, para então colocar em prática seu jogo de quedas e pressão na grade, suas maiores armas são os double legs, body locks e um vigoroso ground and pound, armas as quais Sonnen usou muito bem na primeira luta e quase derrotou Anderson Silva nos cinco rounds na disputa do cinturão.
Coincidentemente, o ponto forte de Sonnen é a maior fraqueza de Anderson, que tem muita dificuldade em defender quedas. Provavelmente o americano tentará reeditar o jogo de pressão da primeira luta, mas pode tentar surpreender o campeão ao utilizar seu boxe para tentar um nocaute.
Fraquezas
Sonnen já foi finalizado muitas vezes em sua carreira, 8 vezes, e foi assim que perdeu a luta que estava ganha, ou seja, Anderson sabe muito bem disso, e pode usar esse artificio novamente. Sonnen já mostrou que agüenta ser golpeado, porém, se não conseguir estabilizar o campeão no chão, terá dificuldades em trocar em pé com um dos melhores Strikers da história do MMA.
Após todo o trash talking Sonnen tem sua revanche, será que ele consegue derrotar o campeão?
Hoje vamos falar de um quinteto do Rock do Dirty Sweet,
era formado em 2003 por Ryan Koontz (vocal), Nathan Beale (guitarra),
Mark Murino (guitarra), Shaun Cornell (baixo e teclados) e Chris
Mendez-Vanacore (bateria). Vamos falar especificamente do álbum
American Spiritual.
A
banda pelo que parece não vingou, ao meu ponto de vista não é pela
qualidade do som e sim pelo massacre imposto pelas rádio e
gravadoras em divulgar novos artistas. Ou sera apenas uma pausa para
um novo trabalho afinal o “Metallica” é uma dessas bandas que
demora a lançar álbuns.
Neste
álbum podemos nos ater a melodias harmoniosas, guitarras dobradas
muito vibrantes um estilo retrô de se fazer música empolgante, Rock de prima! Coisa fina! Os vocais me lembraram muito o do
Brain Tatler (guitarrista e vocalista do Diamond Head) trazendo à
tona o poder da música para os setentistas de plantão.
Resumindo
vibrar com novas músicas dos velhos tempos.
Essa
bolacha vem com muito recheio aqui vão os ingredientes:
1
- Rest Sniper, Rest 2 - You've Been Warned 3 - Star-Spangled
Glamour 4 - Get Up, Get Out 5 - Please Beware 6 - An Empty
Road 7 - Kill or be Killed 8 - Marionette 9 - Crimson
Cavalry 10 - You Don't Try 11 - American Spiritual
Para
ser ouvido ao gosto do freguês e sem nenhuma moderação. Espero que
gostem uma grade abraço e Som na caixa!!!!!
O Brasil recebeu o UFC 147 em Minas Gerais no ginásio do Mineirinho, que foi palco das finais do TUF Brasil e marcou o reencontro de Wanderlei Silva e Rich Franklin ( substituindo Vitor Belfort lesionado). O americano veio disposto a estragar a festa de Wanderlei, e...conseguiu.
Hacran Dias confirma a força da Nova União.
Hacran derrubando Iuri
O pupilo de André Pedreneiras, Hacran Dias fez o dever de casa em sua estréia no UFC, dominou Iuri Marajó nos três rounds com uma estratégia bem definida, derrubar e partir para a finalização abrindo espaço com Ground and Pound, durante os três rounds, Hacran derrubou e dominou. Destaque para a tentativa de arm lock no segundo round, no qual Iuri chegou perto de pegar o braço de Hacran, que venceu na decisão unânime dos juízes.
Werdum liquida Russow
Werdum usando muito bem as joelhadas
Fabricio Werdum continua sua corrida rumo ao topo da categoria peso pesado, após vitória sobre Roy Nelson, Werdum enfrentou Russow, famoso por ganhar lutas já perdidas com seu poder de nocaute, o americano poderia ameaçar os planos do brasileiro no contra ataque. Porém Werdum não deu espaços, usando sua maior envergadura, golpeou bem com as mãos e usava os joelhos quando Russow se aproximava, em uma das investidas, o brasileiro encaixou um bom upper, e liquidou a fatura golpeando o americano no chão. Vitória por TKO. Werdum dá mais um passo dentro da categoria dos pesos pesados.
Jason garante a vitória e o contrato
Jason mostrou sua superioridade
Rony Jason e Godofredo Pepey fizeram a final do TUF Brasil nos pesos penas, Pepey queria a luta no chão, e puxava para guarda, Jason, abusava dos contra golpes e se mantinha por cima, pontuando nos três rounds. Jason fez o suficiente para vencer, melhor em pé e no chão, levou a vitória na decisão dos juízes, e ainda faturou o contrato do UFC, porém se quiser crescer entre os pesos penas vai ter que melhorar muito!
Mutante e Serginho levantaram o Mineirinho
Serginho suportou o castigo, e quase surpreendeu Mutante
A final dos pesos médios do TUF Brasil foi alterada na última semana quando Daniel Sarafiam se machucou, e Sérgio Moraes assumiu seu lugar. Todos apostavam em uma vitória tranquila de Cezar, ainda mais após um primeiro round com amplo domínio do atleta do Team Vitor. Porém quando Mutante parecia que ia liquidar a fatura no segundo round, Serginho acertou uma cotovelada certeira e partiu para o ataque, Mutante balançou, e a partir deste momento reduziu o ritmo e passou a administrar a luta, evitando ir para o chão, e só atacando na longa distância até o fim do combate. Mutante venceu na decisão unânime dos juízes e foi compeão do TUF Brasil Peso Médio
Franklin confirma o favoritismo
Franklin foi mais efetivo na trocação
Wanderlei Silva e Rich Franklin fizeram o main event do UFC 147, e como sempre, ambos mostraram muita disposição e vontade de vencer, Wand apostando em mata cobras e chutes, Franklin usando combinações e muito deslocamento. A luta teve 5 rounds muito emocionantes, no primeiro o americano dominou as ações e minou a resistência do brasileiro, no segundo Wanderlei teve a chance de finalizar o combate, após um poderoso direto, levou Franklin ao chão, e tentou finalizar a luta no ground and pound, mas Franklin se defendeu, e mostrou para o árbitro Mário Yamazaki que estava vivo na luta.
No terceiro round o americano voltou disposto a complicar, e após boas combinações, emendou um direto de esquerda, clinchou e derrubou Wanderlei, devolvendo o castigo e levando o terceiro round. A partir daí a luta ganhou contornos dramáticos para Wand, que visivelmente cansado era jabeado por Franklin, que no fim do quinto round, aplicou um knockdown e estragou a festa brasileira. Franklin venceu na decisão unânime dos juízes.
Placar dos Palpites: 1 erro (Iuri Marajó) 4 Acertos (Werdum, Jason, Mutante e Franklin) Placar Geral: 19 Acertos e 8 Erros = 70,37% de acerto
Na última sexta feira, 22 de junho, o UFC ON FX 4 movimentou Atlantic City com lutas movimentadas e muita ação, porém o Main event entre Gray Maynard e Clay Guida que prometia ser uma guerra, foi até agora a pior luta do UFC de 2012.
Swanson nocauteia Pearson
Troca franca de golpes!
O combate começou quente, Swanson se movimentando mais, e Pearson buscando a troca de golpes na curta distância, os golpes de ambos os atletas estavam bem calibrados e potentes, Pearson conseguiu encurtar e derrubar Swanson, que rapidamente se levantou, e tentou chutes perigosos, e em um deles perdeu o equilibrio, Pearson tentou aproveitar para iniciar o ground and pound, porém, as efetivas pedaladas de Swanson frearam o ímpeto do lutador inglês.
O segundo round começou movimentado, mais uma vez a troca de golpes levantou a platéia, Pearson conseguiu levar a luta par ao chão, porém Swanson se levantou, e na segunda metade do round, aplicou uma seqüência de golpes, o árbitro Yves Lavagine interrompeu o combate de forma prematura, declarando vitória de Swanson por TKO.
Ebersole vira a luta contra TJ Waldburger
Uma das melhores lutas do Card Principal, Waldburger começou melhor, e logo no primeiro round aplicou um direto que abalou Ebersole, que caiu por baixo, TJ aproveitou, e com seu Jiu Jitsu justo, firmou a posição, e aplicou bons golpes, abafando o adversário e tentando um triângulo de mão, Ebersole mesmo abalado, conseguiu se levantar no final do round, porém TJ levou por 10x9.
Nos rounds seguintes, Ebersole conseguiu controlar a luta, com bons golpes em pé, usando o clinch de muay thai e levando TJ para o chão, que apesar de tentar atacar com triângulos, não conseguia ajustar a posição. Ebersole aplicava um ground and pound efetivo e ganhou os dois rounds com sobras. Boa luta, Ebersole ganhou por 29x28.
Stout domina Fisher
Stout usou bem os Jabs contra Fisher
Sam Stout e Spencer Fisher já haviam se enfrentado 2 vezes no UFC, com uma vitória para cada um, os dois pesos leves fizeram a terceira luta, e o canadense Sam Stout conseguiu mesclar bem sua movimentação e combinações de socos, com quedas, levando Fisher ao chão e trabalhando golpes de dentro da guarda de Fisher durante os três rounds. Destaque para a troca franca no final do terceiro round, que agradou o público presente. Sam Stout ganhou por decisão unânime.
Clay Guida decepcionou e MUITO!
Maynard punindo o fujão Clay Guida
O main event tinha tudo para ser uma das melhores lutas do UFC em 2012, Maynard e Guida são excelentes wrestlers com um bom nível de trocação, além de serem conhecidos pela raça e determinação em suas lutas. Porém Clay Guida estragou a noite, fugindo da luta nos 5 rounds, deixando Maynard claramente irritado e decepcionado, com uma estratégia patética, Guida foi advertido pelo árbitro Dan Mirgliotta no quinto roundo (porque ele não advertiu antes????) Maynard partiu para cima de Guida, prensando na grade, e derrubando. Muito pouco foi feito, porém Maynard ganhou na decisão dividida dos juízes (quem em sã consciência deu a vitória para Guida?). Vergonhoso.
Resultado dos palpites: 1 erros: (Person) 3 acertos (Ebersole, Stout e Maynard)
Placar geral: 15 Acertos e 7 Erros = 68,18% de Acerto
Infelizmente não deu
para Rizzo, vitória avassaladora de Fedor!
Embora nenhum dos dois
atletas não serem mais os mesmos de outrora esse foi um combate de
dois grandes pegadores, Gigantes da pancadaria. Fedor vindo de 3
derrotas nos ultimos 4 combates Rizzo dois anos parado, o que talvez
tenha prejudicado e feito desse combate fácil para o russo.
Logo no início do
combate já dava para ver que as coisas não seriam das melhores para
o brasileiro , que já fincava os pés ao invés caminhar no
ringue, parecia andar com perna de pau. Outro ponto que não agradou, foi que o Brazuca deixou o centro do ringue para o adversário, e todos
sabemos que isso não é uma boa ideia, uma vez que, quem está no
centro se movimenta menos e pode colocar o oponente no canto, encurralado virando um alvo fácil sinalizando o dominio de quem
esta ao centro do ringue.
Os Golpes lançados por Rizzo também não agradaram, os socos saiam sem
explosão, não esticando os braços, ou seja, golpes lentos e
curtos facilitando o trabalho de Fedor, o que acabou sendo um verdadeiro desastre
para o brasileiro, que não deu nenhum de seus poderosos chutes.
Já o russo seguiu a
cartilha, buscou o centro do ringue e se plantou por lá, ai sim partiu
para a caça procurando levar o adversáio para o coner, Fedor
caminhava um pouco mais fácil, porém longe do caminhar dos tempos
de Pride, quando era mais frio e tinha uma postura mais definida e uma melhor
estratégia.
Outro ponto que fez
toda a diferença foram os golpes jogados por Fedor, estes com mais potência
e maior alcance, sendo rápidos e com endereço certo. O
russo marcava a distância com socos e chutes efetivos, diferente de
nosso compatriota. Fazendo com que Rizzo provasse de seu antigo
veneno.
Pois bem, foi em uma
dessas investidas que “O último imperador” com um chute baixo
dobrou a perna do brasileiro e com um cruzado liquidou a
fatura. Nocautaço! Para isso bastaram pouco mais de um minuto.
Bela vitória, porém,
longe de estar entre os pesos pesados do UFC.
Meus queridos amigos no
próximo dia 21 de junho teremos uma grande batalha de dois nomes que
fizeram muita história no MMA, nada mais nada menos que, Emilianenko
Fedor “THE LAST IMPEROR” contra Pedro “THE ROCK” Rizzo.
Fedor que estrou no
PRIDE 21 com vitória e no PRIDE 25 conquistou cinturão dos pesos
pesados para não lagar mais, ganhando de grandes nomes como Rodrigo
Minotauro, Semmy Shilt, Heath Herring, Mark Coleman, Kevin Randleman
e Mirko Crocop. Resumindo que o evento (PRIDE) acabou e o Russo ficou
com a Cinta. Em outros eventos ainda ganhou de dois grandes nomes
Tim Sylvia e Andrei Arlovski, dois ex-Campeões do UFC.
Já Pedro Rizzo estrou
com vitória no UFC Brazil em 1998 contra o brigador Tank Abbott, em
um card repleto de boas lutas inclusive a de Vitor Belfort versus
Vanderlei Silva. Rizzo por sua vez ganhou de nomes como Andrei
Arlovski, Mark Coleman, Dan Servern, Josh Barnett e Ricco Rodriguez
todos que já foram Campeões do UFC. Mas um confornto merece muita
atenção e falaremos dela logo mais, a luta em que Pedrão
enfrentou Randy Couture pois foi o maior erro do UFC onde Rizzo
ganhou mas não levou.
Agora é a vez de SAN
PETESBURGO ver uma luta de dois “cascas grossa” do MMA se
enfrentarem, façam suas apostas! Pedro Rizzo com seus socos e chutes
demolidores ou Fedor com seus Overhands e Armlocks que fecharam
muitas faturas.
Sábado teremos mais um UFC, a edição de 147, vai trazer uma revanche, Wanderlei Silva encara Rich Franklin (que substituiu Vitor Belfort lesionado), os dois se enfrentaram em 2009, no UFC 99 na Alemanha.
Em uma luta bem equilibrada Franklin conseguiu ser mais regular, e vencer Wanderlei na decisão dos juízes, muitos até hoje questionam o resultado, e a revanche é muito bem vinda.
Também teremos a final do TUF Brasil categorias Peso Pena e Peso Médio, vamos aos palpites do card principal:
Hacran Dias (20-1-1) x Iuri Marajó (28-3-0)
Luta da categoria peso pena, dois excelentes atletas buscam o topo da divisão, Hacran vem da renomada Nova União do mestre André Pedreneiras, e é companheiro de treinos do campeão José Aldo, Iuri, vem do Pará, estado com tradição em MMA e artes marciais em geral. Duelo complicado, ambos bons de chão e apresentaram melhora no jogo em pé. Palpite: Iuri Marajó vence na decisão dos juízes.
Fabricio Werdum (15-5-1) x Mike Russow (15-1-0)
O Brasileiro Fabricio Werdum é um faixa preta de Jiu Jitsu legítimo, finalizador nato, Russow tem uma base de Boxe e Wrestling, e apesar da aparência física risível, tem poder de nocaute e boa resistência. Werdum aos poucos vem melhorando seu Muay Thai, porém tem que ficar atento com os golpes do americano, principalmente os bons diretos e overhands. Palpite: Werdum vence por finalização.
Ronny "Jason"(10-3-0) x Godofredo "Pepey" (8-0-0)
FINAL DO TUF PESO PENA - Dois bons lutadores, grapplers, tem como arma o Jiu Jitsu afiado e finalizações da guarda, Jason foi mais testado que Pepey dentro do TUF após uma luta sensacional contra Hugo Wolverine, Pepey fez o suficiente para vencer e ir as finais. Palpite: Rony Jason vence na decisão dos juízes.
Cezar "Mutante" (4-2-0) x Serginho Moraes (6-1-0)
FINAL DO TUF PESO MÉDIO - Daniel Sarafiam foi cortado do evento após romper o bíceps nos treinos, Serginho entrou em seu lugar, já que foi derrotado por Sarafiam nas semi finais, Mutante é grande e bem forte para a categoria, tem um grande poder de nocaute, e uma excelente guilhotina. Por sua vez, Serginho tem um Jiu Jitsu refinado, finalizador, porém a pressão do jogo de Cezar Mutante pode ser demais para o atleta da Alliance. Palpite: Cezar Mutante vence por nocaute.
Wanderlei Silva (34-11-1) x Rich Franklin ( 28-6-0)
O main event traz uma revanche, inicialmente Wanderlei Silva e Vitor Belfort iriam duelar novamente após o nocaute de 36s aplicado pelo The Phenom, porém com sua lesão, Franklin entrou em seu lugar. O Ex-campeão dos pesos médios já não está mais no auge de sua forma, mas é perigoso, e tem ferramentas para vencer. Wanderlei também não vive sua melhor fase, após nocautear Cung Le, tenta emplacar uma sequencia de vitórias, e quem sabe enfrentar Belfort novamente. Palpite: Rich Franklin vence na decisão dos juízes.
Nobres Senhores! Estou
aqui me lembrando de nossos primeiros dias de escola, isso mesmo,
primeiro dia de escola, onde tudo é muito novo, pessoas que nunca
vimos, não temos a mínima afinidade e já somos obrigados a entrar
num novo convívio social... um terror a primeira vista.
Pois bem, esta é a
ordem natural das coisas, novas pessoas, novos horizontes bem como
primeiro dia de trabalho entre outros novos caminhos. Mas nada se
compara ao primeiro dia no Tatame, sim, já que, por escolha própria
entramos nesse mundo insano que faz parecer o pesadelo do primeiro
dia de escola um lindo sonho de criança.
Bom começamos com o
aquecimento que faz qualquer novato achar que essa é a aula
completa, assim que olhamos para eles com aquela grande disposição
correndo pelo Tatame, passando pelos abdominais já com nem tanta
disposição assim, o aquecimento de pescoço onde as nossas cabeças
parecem ser cinco vezes mais pesadas.
O segundo passo são
os rolamentos, fugas de quadril e quedas o desespero dos novatos e o
prazer dos veteranos, para os novatos o suor já parece não existir
o que importa é fazer a tarefa que lhes foi designada que os
veteranos executam como se fossem membros do “Circo de Soleil”
aos olhos dos Calouros.
Agora vamos aprender a
pegar, que maravilha! O momento onde nos enchemos de esperança
imaginamos o momento Royce Gracie ou Minotauro coberto de glórias
com suas técnicas espetaculares. Logo após a explicação onde tudo
é muito fácil vem a execução, “Ah! A execução”, onde nossos
parceiros de treino parecem um polvo de tantos braços e pernas, onde
golas e mangas se misturam sem sabermos onde realmente vamos pegar, a
verdadeira diversão dos graduados o Circo continua como uma comédia
pastelão apresentada pelos novatos.
A hora chegou vamos
mostrar o “rola” o combate, a tão aguardada hora de liberar a
adrenalina de fazer acontecer, usar a força que conquistamos na
musculação em muitas das vezes para mostrar o que os novatos tem!
Momento onde os novatos acabam vendo que um sujeito de 60 kg faz uma
montanha de 80 kg parecer a criança, como aquela criança em seu
primeiro dia de aula vê que o mundo não é um mar de rosas.
Isto aconteceu com
você? Com certeza! Mas não se desespere é igual para todos o
aprendizado é longo árduo e diário até o final de nossas vidas.
Comecemos do começo então, em um tempo não muito distante...
em 2010, Slash lançou seu primeiro trabalho solo (favor não confundir Slash's
Snakepit e Slash solo... são diferentes
e AMBOS MUITO bons).
A idéia inicial da bolacha foi reunir vários vocalistas
diferentes, em um "projeto" (que é o que pareceu para quem ouviu o
disco), aliás, desde sua concepção percebia-se isso, já que era a guitarra do
"cartoludo" com vários vocalistas diferentes: Alice Cooper, Chris
Cornel (Soundgarden/Audioslave), Ozzy Osbourne, Lemmy (Motorhead), Andrew
Stockdale (Wolfmother), Kid Rock, M. Shadows (Avenged Sevenfold), Iggy Pop, Adam
Levine (Maroon 5), Ian Astbury (The Cult) e a talentosa Fergie (Black Eyed Peas,
SIM!). Além de seus antigos companheiros do Guns N' Roses: Duff, Izzy Stradlin, Steven Adler, e
participações especiais de Flea e Dave Grohl.
"By The Sword" com Andrew Stockdale.
O disco começou a vender bem, e a mais do que esperada turnê
aconteceria... bom... com uma constelação dessas, impossível adequar a agenda para
turnê mundial... foi aí que o Sr. Saul Hudson percebeu que um dos vocalistas
(não citado no parágrafo anterior, propositalmente), era MUITO capaz de fazer
parte da turnê. O Sr. Myles Kennedy (vocalista da banda dos ex-integrantes do Creed, o Alter Bridge).
Slash participando de Show do Alter Bridge, banda de Myles Kennedy
Para completar a cozinha para a turnê mundial, Slash chamou Bobby
Schneck (guitarra rítmica), Todd Kerns (baixo, backing vocals) e Brent Fitz (bateria).
E tal grupo de músicos ficou conhecido como "The Conspirators" (Ou
auto intitularam-se). E nessa turnê, foi
gravado um DVD ao vivo "Slash: Made In Stoke". Stoke-On-Trent, cidade
natal inglesa, berço do Slash, SIM ele é inglês.
"Back From Cali", do DVD Made In Stoke, do ano passado.
Enfim, O Amor Apocalíptico
Apocalyptic Love foi concebido durante as 7 turnês que álbum debult proporcionou. E foi durante elas que Myles e Slash começaram a compor. Ao que parece, de início, algo mais despojado, mas que tomou forma, tanto é que o guitarrista inglês comentava sobre músicas novas de um novo álbum solo dele, ainda em 2010 (juntamente com o Myles nos vocais).
O disco começa já com um "WAH WAH" característico de Slash. A música título (sim, "Apocalyptic Love") tem um riff bem direto, e um refrão grudento... além dos backvocals do Todd Kerns bem colocados. A musica alterna uma parte mais agressiva, com algo mais leve. Acho que condiz com as duas palavras do título.
Em seguida, vem mais outro petardo, "One Last Thrill", rápida (tanto a parte rítmica, quanto vocal). Myles e Todd dividem o refrão, grudento por sinal.
"Standing The Sun" começa de forma diferente, o riff carregando a música... muito BOA! (Ao vivo funciona muito BEM!).
A próxima, é o primeiro single do disco, "You're A Lie", nela, tanto Myles quanto Slash dão um show a parte, seja o vocal com partes graves e agudas, e o cartoludo com mais um riff memorável. Nesse disco, Slash parece que guardou bastante coisa, e soltou duma vez. Os riffs são realmente grudentos. Além de um solo viciante. Acertaram em cheio no primeiro single.
"No More Heroes", tem uma batida de bateria inicial que lembra um clássico do Guns N' Roses... sim, Paradise City! Porém, quando entra aquele riff com sintetizador/pedal (podem me corrigir se eu tiver falando merda nesse aspecto técnico), nossa... mais um riff grudento, característico do Slash, ou seja, bem melódico, Queria não ser redundante, mas o refrão é grudento, e um show do vocal do Alter Bridge.
Continuando com músicas com nome de jogos, "Halo" chega com uma pegada a lá "Snakepit", Myles cantando em tons altos, e mais um riff com o selo "Slash de qualidade". Acredite, estamos na sexta música e o rítimo do disco não foi quebrado... ABSURDO!
Com um rítimo mais cadenceado, "We Will Roam" começa com uma intro de bateria e guitarra... a música chega aos poucos, e te conquista. Também... com Myles dando um show e um refrão que não vai sair da sua cabeça por um tempo... (to enjoando de repetir isso... dá um desconto aí Slash!).
... ainda bem que eu reclamei. "Anastasia" quebra a pegada inicial do álbum, com uma belíssima intro de violão.
Mas peraí... entra um riff... melódico, com notas altas, e parecido com o que o Slash faz. Sim, o riff lembra Sweet Child O' Mine (pelo menos, o inicial). Outro puta petardo do disco, que FUNCIONA BEM DEMAIS ao vivo! ... continuando a ser redundante, Myles dá um show aqui.
Ufa... calma que tem mais. "Not For Me" quebra o rítimo alucinante do álbum, ótima balada, com uma intro de vocal grave... mostrando versatilidade do Sr. Kennedy no disco. O riff inicial lembra "Back And Forth Again" (It's Five O'Clock Somewhere, de 1995). Enfim, outro masterpiece.
"Bad Rain" chega com um refrão arrastado, cadenceada, vocal grave e refrão alto. Ótima!
Opa... esse riff rápido da próxima música me lembra de outro trabalho do Slash ... ah... é "Speed Parade"? (Ain't Life Grand, 2000)... mas não, é "Hard & Fast" fazendo você querer chutar tudo.
"Far And Away" é a segunda balada do disco, típica do Cartoludo, direta, melódica, lenta, e mais um baita trampo do Myles. Lembra de longe "Back For The Moment" (Ain't Life Grand, do Snakepit).
Opa, encerrar o disco com uma balada?... Sendo que o disco quase todo é uma porrada?... Claro que não, "Shots Fired" chega pra encerrar o álbum do mesmo jeito que começou, pra cima, pesado... e outro baita trabalho do Slash + Myles (que dupla, hein?).
________________
Há uma versão deluxe, lançada para o iTunes, com 2 músicas bônus. "Carolina", na qual Slash utiliza talkbox... achei a música meio enjoativa. Tem quem goste. A outra música, "Crazy Life", lembra as bonus tracks do último disco do Slash's Snakepit, boa música, mas não acrescenta em nada.
Uma grata SURPRESA
Diante de todos os lançamentos para 2012, minha atenção não se focou muito nesse material do Sr. Cartoludo, porém, ouvindo os samples que saíram... comecei a melhorar o meu conceito para o disco. Então, quando pude ouví-lo todo, minha cabeça explodiu!
Slash conseguiu se superar, e explico o porquê. Depois de um bom primeiro disco solo, com vários vocalistas diferentes, o guitarrista preferiu lançar uma sequência TOTALMENTE diferente, e esse foi seu acerto. O disco soa como BANDA, não como PROJETO. O trabalho de composição do Myles Kennedy é LOUVÁVEL! (Ah sim, a guitarra base foi gravada por ele).
Não esperem um disco inovador, com trocentos arranjos diferentes. É um disco de hard rock, direto, bem produzido, bem feito, e que desce REDONDINHO! Sim, você consegue ouví-lo sem precisar pular nenhuma faixa!
Mas, ao mesmo tempo que não é "inovador" para o estilo, mesmo mostrando um Slash, BEM CARACTERÌSTICO, tem toques MODERNOS, com pedais/samples diferentes, um pouco de alguma direção músical nova, usada no álbum anterior. Enfim, é o Slash, com elementos NOVOS/A MAIS.
Só posso dizer que estou ansioso por mais material desses dois, e que a parceria continue!
Em Junho o UFC terá dois eventos consecutivos, na sexta-feira dia 22, o UFC ON FX 4 e no sábado, 23, o UFC 147- Silva x Franklin.
O main event do UFC ON FX 4 vem com uma das mais empolgantes lutas da categoria dos leves do evento, Gray Maynard um dos tops da divisão vai enfrentar o perigoso e irreverente Clay Guida, uma luta que promete abalar Atlantic City.
Palpites do Card Principal
Ross Pearson (13-5-0) x Cub Swanson (16-5-0)
Luta na categoria peso pena, Ross Pearson já mostrou ser um lutador duro, o Inglês troca bem e tem uma boa defesa de quedas, vencedor do TUF UK X USA, segue como favorito, Cub Swanson tem um jogo mesclado, e possuí algumas vitórias por finalização. Luta dura! Palpite: Ross Pearson vence por decisão.
Brian Ebersole (49x14-1) x TJ Waldburger (15-6-0)
A Categoria dos Meio-Médios é uma das mais numerosas do UFC, ambos os lutadores estão no pelotão intermediário, mas embalaram uma seqüência de vitórias, Ebersole é muito experiente e tem um dos maiores cartéis do UFC, TJ se recuperou da derrota para Hendrics e tenta escalar mais degraus dentro do reino de George St Pierre. Palpite: Ebersole vence por TKO no segundo round.
Spencer Fisher (24-8-0) x Sam Stout (17-7-1)
O clássico duelo de grappler x striker, Fisher tem um forte jogo de wrestling, mas já viveu momento melhor na carreira, vem pressionado por duas derrtoas consecutivas, já Sam Stout, conhecido como Hands of Stone, é um lutador irregular, mas com grande poder de nocaute, inclusive perdeu de forma contestável contra Thiago Tavares no UFC Rio 2. Palpite: Stout vence por nocaute ou tko.
Clay Guida (29-12-0) x Gray Maynard (10-1-10)
Guida tem um dos maiores pulmões dos pesos leves, bom em pé, e excelente wrestler, tem como ponto forte sua raça e vontade de vencer, porém Maynard. é melhor wrestler, e também troca muito bem, a questão é o quanto o nocaute sofrido contra Frankie Edgar abalou o ex-desafiante do cinturão dos pesos leves. Palpite: Maynard vence na decisão.
Uma manhã fria em
Londres, poderia ser apenas mais uma dentre tantas que já ocorreram
na capital Inglesa, senhores e senhoras distintos caminhando com seus
ternos, casacos e chapéus resumindo toda elegância deste povo. Quem
sabe esperando ansiosamente o o chá das 18:30.
Mais precisamente no
dia 30 de janeiro de 1969, próximo a Saville Row com a Virgo Street
no prédio da Apple records, foi realizado um dos mais emblemáticos
shows da história do Rock em meio a região repleta de escritórios.
Aqueles quatro Garotos de Liverpool em mais uma de suas travessuras
plugam seus instumentos e mandam ver. Em meio o vai e vem das pessoas
que paravam seus afazeres e seu dia a dia para apreciar a mais boa
música que alguém poderia querer.
Sim os britânicos
pararam para ver os Beatles já maduros em sua fase musical que
atingiam um patarmar de acordes melodias que agradavam jovens e
senhores que gostassem de boa música. Acredito que para a maioria
das pessosas que assistem os videos teêm o sentimendo de querer
estar lá assistindo aqueles músicos maravilhosos que fizeram, fazem
e farão história. É um show audio visual, mostrando que o Rock não
tem uma forma definida, de que não é necessário ter uma super
produção para ser um show eternizado.
Nesta manhã de
janeiro ficou claro que Rock é um estado de espirito e que esses
quatro rapazes tem a capacidade de mexer com o coração de cada um
de seus ouvintes.
Um set list repleto
de sucessos tais quais: Get back; Don´t Let Me Down;I´ve Got the
feeling;e outros.
Tudo com o vai e vem
do roadies fala dos produtores e artista como num improviso tornando
aquela manhã fria e cinzenta a mais calorosa e colorida manhã
inglesa vale a pena conferir. E me digam vocês não queriam estar
por lá?
O UFC vem crescendo num ritmo alucinante desde que comprou o Pride em 2007, eventos pipocam todas as semanas nos canais de Pay Per View e desde o ano passado na TV aberta, uma pequena amostra é quantos posts sobre eventos temos aqui no blog e em qualquer site que cubra MMA na Net.
Visto isso, Dana White não perdeu tempo, e vem ao longo dos anos levando o evento a vários países além de voltar para os lugares onde nasceu o vale tudo, Brasil e Japão, sem contar presença consolidada no Reino Unido, Austrália e Canadá, qual será o próximo passo?
A Expansão
Pois bem, foi anunciado a intenção de realizar uma edição na Africa do Sul e marcar definitivamente presença em todos os continentes, Dana White quer um UFC global, e posteriormente expandir a marca TUF, reality show que gera muita audiência e atraí mão de obra barata ao evento, além de possibilitar a o surgimento defuturos campeões, ou no mínimo, lutadores populares que vendam muitos pay per views.
Lesões
Entretanto nem tudo são flores para o UFC, o monopólio instituído após a compra do Strikeforce, e o critério adotado de 2 derrotas consecutivas jogar os atletas na berlinda gera campings cada fez mais competitivos e treinos mais duros resultando em lesões desfalcando os cards e dando muito trabalho ao matchmaker Joe Silva.
Belfort se machucou semanas antes de enfrentar Wanderlei Silva
Nos últimos meses foram Mark Hunt, Brian Stann, Vitor Belfort, Thiago Silva, José Aldo, Mark Muñoz, Dominick Cruz e por ai vai, mesmo com mais 200 lutadores sob contrato, nem todos podem ser escalados de última hora. Isso representa alterações no card, devolução de ingressos e queda na audiência.
Sendo assim o UFC precisa expandir, lançar novos lutadores e ficar menos dependente do eixo Brasil e Estados Unidos no que se refere a lutadores, vide TUF UK x Australia que está prestes a ser divulgado.
O que vem por ai?
Independente de lesões, mudanças e expansões, os palpites estarão aqui no Its Electric, esse mês teremos:
UFC ON FX 4 - Maynard x Guida - 22 de Junho
UFC 147 - Silva x Franklin - 23 de Junho (Em Minas Gerais)
Esporte.
A vista de todos admiradores do esporte sempre observamos holofotes de grandes eventos, cifras milionárias e tudo mais que o Mundo quer desde o inicio dos tempos “uma boa briga” a superação para ver quem definitivamente é o Rei do Pedaço.
Entretanto, nem todos chegam a esse patamar de ídolo mundial uns por não terem talento suficiente, outros por conhecerem o esporte muito tarde e os que simplesmente já se contentam com o fato de ter uma vida profissional já trilhadas e definidas, então, é sobre essa parcela de Ricksons, Tysons que quero falar. Falar de nós que como eles não deixam uma “boa briga” (na academia) de lado ou como diriam os antigos sopapos e bordoadas para todo lado.
Pois bem, é sobre isso que quero falar, de médicos, advogados, vendedores engenheiros e por ai a fora, senhores distintos que tem no seu dia a dia uma nobre profissão, civilizados e polidos para uma vida social, que se equiparam em certos momentos a Lords britânicos. Mas não se enganem é só passar pelas academias e ver estes nobres e distintos senhores deixando seu ar de sofisticação de lado para disputar cada pedaço de seu tatame ou ringue ,com a mais velha das democracias “ na porrada” isso mesmo entre quedas e estrangulamentos socos chutes e joelhadas e as inúmeras torções tudo sem o minimo pudor de saber quem é o Rei do Pedaço.
É assim mesmo que fazemos aquele lindo “ballet” caótico narizes, costelas quebrados hematomas e olhos roxos torções que demoram dias ou até meses para melhorar, aquela dormidinha básica de quem quer mais um pouco ver qual é o seu real limite. Tirando a cada treino sangue suor e lágrima.
Desta forma proponho um brinde Senhores! Quer dizer Ogros de plantão, de nossas artes e jeito rude de ser dentro de nossos templos de pancadaria e aprendizado de que nem tudo é pela grana e sim pelo prazer do esporte de contato.
Ae! ogros de plantão de agora em diante estarei aqui para um bate papo sobre nós (amadores) , que fazemos deles as Estrelas profissionais da Luta.
Há duas semanas todos estavam interessados no duelo entre os pesos pesados Junior Cigano e Frank Mir, o brasileiro defendeu seu cinturão de maneira absoluta, nocautenado o rival dia 26 de maio em Las Vegas, porém uma semana antes uma outra luta de pesados abalou o cage do Strikeforce.
Josh Barnnet x Daniel Cormier marcou a final dos GP dos pesados do Strikeforce, torneio o qual contou com grandes nomes como Alistar Overeem, Fedor Emelianenko, Antonio Silva, Fabricio Werdum, Andrei Arloviski, Sergei Kharitonov e Brett Rogers.
Barnnet passou fácil por Bret Rogers e Kharitonov, finalizando ambos, já Cormier era lutador reserva, venceu sua luta do GP e aguardou sua chance, e com a ida de Overeem para o UFC, ele enfrentou Antonio Silva, o Pezão e nocauteou com facilidade.
Sendo assim, a final estava marcada Barnnet, ex-campeão do UFC e veterano do Pride, experiente e perigoso em pé e no chão enfrentou Cormier, wrestler olimpico, capitão da seleção americana que agora treina MMA na AKA (American Kickboxing Academy).
Vale destacar que Josh Barnnet era tido como favorito, visto seu vasto cartel no MMA, finalizador no chão e com grande poder de nocaute, com vantagem na envergadura, porém, Cormier surpreendeu numa batalha de 5 rounds, no qual tomou a iniciativa, afiado na trocação, excelente postura de boxe, tanto no ataque quanto na defesa, e claro, um jogo de quedas excepcional com ground and pround brutal.
Daniel Cormier superou as expectativas e levou o título do GP, Barnnet como sempre mostrou continuar no top 10 da divisão. Provavelmente ambos estarão no UFC já que foi anunciado que o Strikeforce não terá mais a divisão dos pesos pesados.
Especula-se que Cromier possa descer para a categoria dos meio pesados, já que é baixo para os pesos pesados, mas com sua força, técnica e movimentação acredito que ele pode fazer frente a qualquer peso pesado do UFC, assim como Barnnet, que vai chegar fazendo estrago no evento de Dana White, seu ex desafeto.
Resta saber quando isso vai acontecer.
Abaixo o video completo da luta em duas partes, vale a pena assistir!
Na última sexta feira, a Flórida recebeu o UFC ON FX 3 num card recheado de bons atletas e de novas promessas do esporte, entre eles Erick Silva, que entrou no top 10 dos meio médios do evento.
Jorgensen é Nocauteado
Direto mortal!
Scott Jorgensen era considerado o favorito ao enfrentar Eddie Wineland, que vinha pressionado com 2 derrotas consecutivas no UFC. Porém quando a luta começou, a maior envergadura e as boas combinações jab, direto e cruzado de Wineland tinham endereço certo e por vários momentos chegaram a balançar Jorgensen, que levou um knockdown no primeiro round.
Já no segundo round, o combate pegou fogo, a troca de golpes ficou intensa, Jorgensen abriu um ferimento na testa de Wineland, que respondia a altura, até que com um direto no queixo, levou Jorgensen a lona, faturando a luta por nocaute. Foi eleita a luta da noite!
Mike Pyle o cartão de visitas dos Meio Médios
No queixo, nocaute!
A Categoria dos Meio Médios é uma das mais disputadas do UFC com St Pierre como campeão, Carlos Condit com o cinturão interino e Nick Diaz como desafiante #1.
Mike Pyle apesar de não ser um desafiante a altura dos citados, é uma baita pedreira para quem quer subir na divisão, Josh Neer que o diga!
Em um combate intenso, Pyle dominou as ações na metade do primeiro round ao quedar Neer, e trabalhar a passagem de guarda, golpear do 100 kgs e meia guarda, até que perdeu o controle no solo e a luta voltou em pé.
Aí Neer partiu com tudo para cima de Pyle, golpeando no corpo e cabeça, deixando-o tonto, porém sem se preocupar com a defesa, com queixo alto sem trabalho de esquivas, levou um contragolpe certeiro no queixo, caindo literalmente de cara no chão! Pyle faturou o nocaute da noite!
Erick Silva atropelou Brenneman
Espalhou o Frango e finalizou
Após desempenhos arrasadores nas duas edições do UFC Rio, Erick Silva precisava de um teste mais duro para inciar sua escalada no top 10 da categoria dos meio médios, e Charlie Brenneman tinha tudo para parar o brasileiro, excelente wrestling, boa trocação, força e velocidade, além de uma boca grande, que com declarações polêmicas, motivou o já embalado novato.
A luta começou intensa, Brenneman, trocava com intenção de derrubar Erick, que com fortes joelhadas e cotoveladas, abalou o americano, que até conseguia as quedas, mas o brasileiro se levantava e golpeava com mais joelhadas, cotoveladas e chutes.
Após uma breve troca de golpes, Brenneman, acusou os chutes na linha de cintura,e ao tentar o double leg, foi surpreendido pelo sprawl de Erick, que manteve o americano nos quatro apoios, pegando as costas colocando os ganchos, espalhando o frango e por fim finalizando num mata-leão justo. Finalização da noite para Erick Silva, que surgiu como uma promessa na categoria!
Johnson encerra a polêmica
Eficiência no Wrestling
Dominando os três rounds, com um forte jogo de wrestling, Johnson anulou McCall que não conseguiu soltar seu jogo, apesar de uma luta intensa, com boas quedas dos dois lados e muita trocação, o resultado era claramente a favor de Jonhson, que faturou na decisão dos juízes e garantiu a disputa de cinturão da nova categoria do evento!
Resultado dos palpites: 2 erros: (Jorgensen e Pyle) 2 acertos (Erick Silva e Demetrious Johnson)
Placar geral: 12 Acertos e 6 Erros = 66,67% de Acerto