No último sábado o UFC foi a New Jersey e foi palco do duelo entre os treinadores do TUF 17: Chael Sonnen e Jon Jones, valendo o cinturão da categoria dos meio pesados. A luta em si não foi surpresa para ninguém, Sonnen partiu para cima, mas foi prontamente anulado pelo campeão que com seu wrestling sólido e boas cotoveladas no chão, liquidou a fatura no primeiro round.
Jones amassando Sonnen
Jon Jones manteve o cinturão, e agora espera o UFC decidir quem será o próximo desafiante, uma vez que ele quebrou o dedo do pé e pode ficar um tempo fora dos treinamentos.O sueco Alexander Gustaffson pode entrar na disputa diretamente, ou lutar contra Lyoto Machida para ver quem vai abocanhar a title shot.
Nelson e suas mãos pesadas!
Como previsto Michael Bisping venceu Alan Belcher, apesar das dedadas no olho acidentais, esse problema tem que ser discutido de forma mais ampla pelas comissões atléticas, Bisping vencia claramente o combate até que um incidente tirou Belcher da luta no terceiro round.
Phil Davis anulou o Jiu Jitsu de Vinny Magalhães e venceu pro decisão dos juízes, Roy Nelson fez a lição de casa e nocauteou Cheick Kongo com um potente overhand que apagou o gigante francês no primeiro round.
Na Surpresa da noite Pat Healy finalizou Jim Miller com um mata leão no segundo round, após um primeiro round bem movimentado!
Resultado dos palpites: 2 Erros (Healy e Davis ) 3 Acertos (Roy Nelson, Michael Bisping e Jon Jones) Placar Geral: 27 Acertos e 23 Erros = 54% de Acerto
O UFC vai a New Jersey para promover uma das lutas mais polêmicas dos últimos anos, Jon Jones vai defender seu cinturão contra Chael Sonnen, que furou a fila e ganhou a chance da disputa em um grande golpe de marketing. Polêmicas a parte teremos um bom card com lutas que prometem empolgar o público
Pat Healy( 29 - 16 - 0) vs Jim Miller (22 - 4 - 0) No combate dos pesos leves, Jim Miller é favorito uma vez que enfrentou os melhores da categoria e ainda sonha com uma disputa de cinturão. Pat Healy vem do Strikeforce e vem como azarão. A luta pode acontecer no solo, uma vez que ambos são bons no grappling. Palpite: Jim Miller Vence. Roy Nelson (18 - 7 - 0) vs Cheick Kongo (18 - 7 - 2) Na luta dos pesos pesados, Roy Nelson encara Cheick Kongo em um combate que promete ser emocionante, Nelson vem embalado por dois nocautes, e pode superar a maior envergadura do francês encurtando e soltando seus overhands. Kongo bate pesado, mas costuma se enrolar em lutas como essa. Palpite: Roy Nelson vence por nocaute.
Phil Davis (10 - 1 - 0) vs Vinny Magalhaes (10 - 5 - 0)
Ambos estão trocando farpas a tempo via imprensa e twitter, e amanhã veremos se vão realmente cumprir as expectativas, a luta tende a ser amarrada, com Davis impondo seu Wrestling, entretanto Vinny é perigoso e tem um Jiu Jitsu afiado, que pode complicar. Uma luta complicada. Acredito que Davis é o favorito, mas apostarei no brasileiro. Palpite: Vinny Magalhães finaliza.
Alan Belcher (18 - 7 - 0) vs Michael Bisping (23 - 5 - 0) Bisping ainda não engoliu a surra que levou de Vitor Belfort, mas engana-se quem acha que o inglês se abateu com a derrota, Belcher é um bom lutador, troca bem e tem um Jiu Jitsu bom, mas não acho que consegue bater Bisping. Palpite: Bisping vence. Jon Jones (17 - 1 - 0) vs Chael Sonnen (27 - 12 - 1) Sendo direto, a luta pode não ser tão fácil como se parece, mas Jones vence com facilidade. Palpite: Jones finaliza Sonnen.
O Stone Sour lançou a segunda parte do seu álbum House of Gold and Bones neste ano de 2013, um projeto ambicioso que elevou ainda mais o nome da banda que vem em alta nos últimos anos graças aos ótimos álbuns lançados em sua discografia. E desta vez não foi diferente, Corey Taylor, James Root & cia nos brindaram com um álbum intenso, dinâmico e livre de grandes rótulos. Tudo que se ouve transita entre Hard Rock e Heavy Metal de forma ampla, o Stone Sour consegue aliar peso, melodia boas letras amarradas a uma boa trama, e para quem pensa que este álbum é apenas a continuação pura e simples da primeira parte, se engana, existe grandes diferenças entre os dois álbuns. House of Gold and Bones Pt2 é mais atmosférico, voltado para melodias soturnas e andamentos mais carregados e um pouco mais arrastados. Difícil dizer se é melhor ou pior que a primeira parte, vai depender do ouvinte uma vez que no álbum anterior a banda se aventura mais no terreno do Heavy Metal clássico, com muitas guitarras e duetos, desta vez, temos uma sonoridade que remete mais ao som característico do Stone Sour, com mais cadencia e grooves, ao meu ver, ambos se completam e criam a diversidade necessária para entreter o ouvinte. Com muita personalidade, Corey Taylor consegue liderar a banda com maestria, sua versatilidade é a engrenagem da banda e com certeza é o melhor vocalista da geração atual, como não pode deixar de ser, ele tem um suporte magnifico, instrumentistas excelentes, criativos e competentes, James Root, Josh Rand, Roy Mayorga e o convidado Rachel Bolan formam uma equipe de peso. A abertura com Red City é arrastada e sombria, mostrando um contraste com a pancada Gone Sovereing da primera parte, uma música tensa, funcionando como uma introdução macabra graças aos vocais angustiados e guturais de Taylor. A balada Sadist, vem melancólica com ótimos arranjos, preparando o terreno para a pesada e cativante Stalemate, e sua alternância de levadas mais intrincadas no refrão com momentos simples e diretos, um ótimo trabalho de Roy Mayorga na bateria. The Uncanny Valley possuí um grande trabalho das guitarras da dupla James Root e Josh Rand, mesclando acordes acústicos com riffs e solos elétricos, uma grande influência de Alice In Chains é notada nos vocais dobrados, timbres e na explosão de clímax no refrão, um baita som! O álbum flui naturalmente, tanto que a audição é excelente, e passa rápido, quando nos damos conta já estamos na última parte do álbum, Blue Smoke é uma intro para a paulada Do me a Favor, primeiro single do álbum, arrebenta tudo! Uma grande linha de baixo, um baita refrão, uma bateria cavalar e claro guitarras nervosas e vocais insanos de Taylor. Um clássico. A faixa título, House of Gold & Bones, é a conclusão das duas partes, e fecha muito bem esse ambicioso projeto, com uma linda de bateria marcante, e uma sequencia de solos arrebatadora, ponto para a dupla Root/Rand. Um grande clássico que coloca o Stone Sour como uma das grandes bandas da atualidade. Clipe de Do Me A Favor
House of God & Bones Part 2 (2013) 1. Red City 2. Black John 3. Sadist 4. Peckinpah 5. Stalemate 6. Gravesend 7. '82 8. The Uncanny Valley 9. Blue Smoke 10. Do Me A Favor 11. The Conflagration 12. The House Of Gold & Bones Stone Sour: Corey Taylor−vocals e piano James Root−guitarra ritmica e solo Josh Rand− guitarra ritmica e solo Roy Mayorga−Bateria Rachel Bolan - Baixo
No último sábado os dois maiores lutadores pesos leves do MMA mundial se enfrentaram pelo título da categoria no UFC, Ben Henderson e Gilbert Melendez protagonizaram um bom combate que dividiu opiniões quanto ao seu resultado.
A luta foi equilibrada, como não poderia deixar de ser, o ex campeão do Strikeforce imprimiu um ritmo forte e surpreendeu Henderson, que ficou acuado, sendo anulado pela movimentação constante e agressiva de Melendez que conseguiu uma queda, e bons golpes, vencendo o primeiro round.
Entretanto Henderson suportou o susto inicial e nos três rounds seguintes neutralizou Melendez, que pouco efetivo, assistiu o campeão se movimentar e colocar bons golpes, principalmente cotoveladas na entrada de golpe. Aos poucos o ritmo de Gilbert Melendez caiu, sendo claramente dominado nos rounds 3 e 4, o que selou seu destino na luta, uma vez que mesmo vencendo o quinto, e último round da disputa não evitou sua derrota. Mesmo assim um dos jurados deu a vitória para Melendez.
Sendo assim Ben Henderson defendeu seu cinturão, vencendo na decisão dividida dos juízes, certamente ele e Melendez se enfrentarão novamente.
Contra ataque preciso de Henderson
Chutando com velocidade e precisão
Ainda tivemos a luta entre Frank Mir e Daniel Cormier na categoria dos pesados, a luta prometia, mas foi morna, tendo Cormier pressionando Mir nas grades e este por sua vez se mostrava um tanto desinteressado, sem aquela vontade de vencer. O ex-campeão do UFC perdeu os dois primeiros rounds, mas no terceiro conseguiu bons golpes que abalaram Cormier, que claramente acusou chutes na linha de cintura, mas foi pouco. Daniel Cormier venceu na decisão dos juízes.
Thomson carimbando Diaz
Ainda tivemos Josh Thomson aplicando uma surra em Nate Diaz, com direito a High Kick de Thomson que abriu espaço para fechar a fatura no ground and pound. Uma grande vitória de Thomson, que estreou bem no UFC. Nate Diaz acumula mais uma derrota e foi para o fim da fila dos pesos leves.
Brown sempre agressivo
Na abertura do card principal Matt Brown venceu Jordan Mein em um grande combate, que foi definido no segundo round após um primeiro round de alternância de vantagens entre os lutadores. Matt Brown mostrou garra, e soube suportar a pressão que levou no round inicial e vencer por nocuate técnico na etapa seguinte. A quinta vitória seguida de Brown, que avança para o top 10 da divisão.
Resultado dos palpites: 2 Erros (Cormier e Thomson) 2 Acertos (Matt Brown e Ben Henderson) Placar Geral: 24 Acertos e 21 Erros = 53,4% de Acerto
Abril está fervendo para os fãs de MMA, e o UFC ON FOX 7 acontece na Califórnia, vem com um card de peso, no main event teremos o confronto entre o campeão dos leves do finado Strikeforce Gilbert Melendez e o campeão dos leves do UFC Ben Henderson. Um ótimo card principal, com lutas bem casadas e imprevisíveis! Como de costume vamos aos palpites do evento!
Matt Brown (16-11) vs. Jordan Mein (27-8)
Luta no pelotão de baixo dos meio médios, Brown é um lutador irregular, mas que vem de uma boa sequencia de vitórias e proporciona combates interessantes, Mein vem de vitória sobre Dan Miller em sua estréia no UFC, a luta tende a ser equilibrada. Palpite: Matt Brown vence.
Nate Diaz (16-8) vs. Josh Thomson (19-5) Um grande combate de pesos leves, Nate Diaz tenta se recuperar da surra que levou de Ben Henderson, Thomson é um bom lutador e pode engrossar o combate, entretanto se Nate Diaz vier bem preparado é favorito. Palpite: Nate Diaz vence. Frank Mir (16-6) vs. Daniel Cormier (11-0) Uma luta que promete muito, Cormier foi campeão do GP de pesos pesados do Strikeforce, Frank Mir dispensa apresentações como ex campeão do UFC. Um combate complicado com estilos distintos, Cormier é pequeno e ágil, aguenta castigos e tem um wrestling de ponta, nível olimpico, Mir é um especialista em finalizações e já quebrou muitos em sua carreira. Difícil prever algo numa luta desse nível, acredito que Mir possa levar vantagem se explorar sua envergadura e usar suas finalizações, Cormier é muito determinado e tem um forte jogo mental. Sem favoritos, 50% para cada lado. Palpite: Frank Mir Finaliza. (puro chute!) Benson Henderson (18-2) vs. Gilbert Melendez (21-2) A luta tende a ser estudada, e de movimentação, Melendez é muito sólido e tem em seu wrestling uma das suas principais armas, Henderson é mais talentoso e vem provando sua versatilidade desde os tempos de WEC. Acredito que o campeão do UFC tem uma leve vantagem, mas mais uma vez vou atirar no escuro. Palpite: Henderson vence na decisão
No último sábado tivemos as finais do TUF 17, que marcava o torneio dos pesos Médios e teve como treinadores Chael Sonnen e Jon Jones, uma grande edição com bons lutadores, diga-se de passagem, apesar do card sem grandes estrelas, o evento foi um dos melhores do ano até agora, grandes lutas e muita emoção.
Uriah Hall derrubou meus palpites e foi a grande decepção da noite!
Napão perde de forma polêmica, Zingano se supera!
Gabriel Napão foi derrotado por Travis Browne de forma polêmica com possíveis cotoveladas ilegais do americano, o staff do brasileiro recorreu e o resultado pode ser revertido caso a comissão atlética de nevada considere os golpes, um deles apagou o brasileiro, como ilegais, mas de qualquer forma Browne ainda está com a vitória.
Zingano se supera!
Na segunda luta feminina da história do UFC, Cat Zingano e Miesha Tate protagonizaram um grande combate, que levantou o Mandaly Bay, Tate levou vantagem ao derrubar e imprimir um ritmo forte no chão, Zingano mostrou força para se recuperar, mesmo perdendo os dois rounds iniciais, sendo que o segundo foi mais equilibrado, ela buscou forças para conseguir uma sequencia de golpes e finalizar a luta por TKO, uma grande virada!
Uriah Hall = Decepção
Kelvin amassa Uriah Hall
Uriah Hall ficou conhecido como Homem Hospital, pois no TUF 17 ele detonou seus adversários de forma brutal, chutes rodados, diretos caminhando para trás, e até nocaute com socos da Guarda de costas para o chão. Com um retrospecto destes, Hall era tido como uma das maiores certezas do evento, entrentanto Kelvin Gastelum queria quebrar a banca!
Mostrando uma disposição invejável e muito coração partiu para cima do favorito e impôs uma blitz pesada, golpeando e usando seu wrestling para encurtar os espaços, Uriah Hall ficou visivelmente surpreso, mas manteve a confiança (e arrogância) tentando baixar a guarda e nocautear Gastelum com um único golpe.
Kelvin dominou a luta, mesmo com lampejos de reação de Hall, que cresceu de produção no fim do segundo e inicio do terceiro round, entretanto, isso foi pouco, uma vez que seu adversário derrubuava e golpeava com mais precisão e vontade. No fim das contas, Kelvin Galestum vencue na decisão dividida dos juízes, aliás, um destes senhores assistiu outro combate, e foi coroado como vencedor do TUF 17, com méritos. Uriah Hall vai ficar com essa derrota engasgada por um bom tempo!
Hall subestimou Kelvin
Faber faz o dever de casa
Faber mais consciente na luta em pé
Urijah Faber se consolidou como um dos desafiantes para o cinturão dos pesos galos, impondo seu jogo sobre o raçudo Scott Jorgensen, Faber conduziu muito bem o combate, aplicando bem suas combinações, clinches e até quedas, mostrando-se completo, veloz e muito bem condicionado. Jorgensen demorou para entrar no combate, e mesmo fazendo um bom terceiro round, jamais ameaçou a supremacia do California Kid.
Já no quarto round, Faber veio disposto a definir o combate, e Jorgensen queria complicar as coisas, em um combate franco, Jorgensen encaixou bons socos e cotoveladas, mas Faber, muito hábil, impôs seu clicnh, muchilou, atacando das costas fechou a luta com um bonito mata-leão. Uriah Faber anotou mais uma vitória para sua carreira!
Preparando para finalizar
Resultado dos palpites:3 Erros ( Browne, Zingano e Kelvin Gastelum) 2 Acertos (Bubba e Faber) Placar Geral: 22 Acertos e 19 Erros = 53,4% de Acerto
O UFC vai a Las Vegas para mais uma final de seu reality show The Ultimate Fighter, a décima sétima edição teve como treinadores Chael Sonnen e Jon Jones, que se enfrentarão dia 27 de Abril.
Um bom card foi montado contando com mais uma luta feminina dentro do UFC, como de costume vamos aos palpites do card principal do evento! Bubba McDaniel (20-6) x Gilbert Smith (5-1) Bubba era uma das apostas para vencer o TUF, perdeu para os dois finalistas e acabou ficando como promessa, mas acredito que seja favorito contra Gilbert Smith. Palpite: Bubba vence. Travis Browne (13-1) x Gabriel Gonzaga (14-6) Uma luta de pesos pesados que pode estremecer o card, Browne vinha numa crescente até ser demolido por Antonio Pezão, Napão por sua vez tenta reconstruir sua carreira , após boa vitória contra Ben Rothwell o brasileiro vem para tentar voltar a elite da categoria. Luta complicada, Browne é favorito, mas se a luta for para o chão o brasileiro finaliza. Palpite: Napão vence por finalização. Miesha Tate (13-3)x Cat Zingano (7-0) A segunda luta feminina do UFC, Miesha Tate é um dos grandes nomes do MMA feminino, Cat Zingano surge como revelação, um combate complicado, que pode se desenvolver no solo, acredito que a bagagem de Tate pode pesar. Palpite: Tate vence. Uriah Hall (7-2) x Kelvin Gastelum (4-0) Uma das melhores lutas das finais recentes do TUF, Uriah Hall é um demolidor, nocauteador nato pode tornar-se um dos grandes contenders da categoria peso médio, Kelvin Gastelun foi visto como zebra, pela inexperiência e juventude, porém seu jogo afiado de Wrestling e sua garra o levaram para a final. Um combate duro, mas Hall é favorito. Detalhe, os dois lutadores vieram do time de Chael Sonnen Palpite: Hall vence por nocaute. Urijah Faber (27-6)x Scott Jorgensen (14-6) Faber volta a cena rumo a mais uma luta pelo título dos galos, vai enfrentar o duro Scott Jorgensen, mas acredito que o ex-campeão do WEC vai vencer mais um e se firmar como desafiante para Renan Barão, uma vez que Dominick Cruz ainda não se recuperou totalmente. Palpite: Faber vence por decisão.
O Stone Sour lançou seu projeto mais ambicioso da carreira, inicialmente planejado como album duplo, House of Gold & Bones foi dividido em duas partes, é um álbum conceitual que fala sobre uma jornada pessoal de altos e baixos, e auto conhecimento com toques surrealistas.
Aliás as letras e as interpretações de Corey Taylor são fenomenais, um dos melhores trabalhos da extensa carreira do vocalista. Essa nova jornada marca a saída de Shawn Economaki, baixista e um dos fundadores da banda ao lado de Taylor e do guitarrista James Root. Para as gravações foi recrutado Rachel Bolan (Skid Row) que está como convidado.
Musicalmente encontramos um álbum rico em arranjos e variações que prendem o ouvinte, os caras estavam realmente inspirados, desde músicas mais pesadas, remetendo ao Heavy Metal até baladas mais melancólicas. O mais legal de House of Gold & Bones é que ele não se prende a rótulos, e consegue transcender classificações pré estabelecidas, sendo feito de maneira espontânea e criativa.
As guitarras foram privilegiadas, James Root e Josh Rand estão em ótima forma, alternando riffs pesados, solos e duetos, sempre bem encaixados de acordo com o que cada música precisa, e talvez essa dinâmica abriu espaço para canções marcantes e variadas. Falar de Corey Taylor é algo fácil, ele é bom demais no que faz, canta muito e interpreta como ninguém, um grande vocalista e ótimo letrista.
O álbum abre com Gone Sovereign, com uma parede de guitarras no riff inicial e os vocais nervosos de Taylor. O baixo de Bolan entra quebrando tudo junto com a bateria veloz e intrincada do competente Roy Mayorga, os solos aparecem surpreendendo com escalas rápidas e duetos, característica pouco comum nos álbuns anteriores.
A seqüência com Absolute Zero, que vem emendada na abertura, numa pegadas cadenciada flertando com um Hard Rock bem pesado, característico do Stone Sour, os vocais contrastam partes urradas com melodia no refrão, que vem forte e marcante. Uma música com muito potencial para ser clássico do grupo.
A introdução acústica Travelers Pt 1 é um tema melancólico com incursões orquestrais e violões, com vocais bem suaves de Taylor, e abre espaço para a balada Tired, outro destaque do álbum, uma balada com toque progressivo, dotada de um grande refrão, James Root aparece muito bem com um ótimo solo de guitarra.
Os timbres pesados das guitarras de My Name is Allen casam bem com o vocal rasgado e a bateria pulsante de Mayorga, um som macabro, combinando com o personagem apresentado na mesma. A música lembra os temas mais cadenciados do Slipknot.
Last Of The Real fecha o álbum com uma pegada moderna e com muito groove graças a linha baixo de Rachel Bolan que aparece com força, distorcido e ditando o ritmo, Corey Taylor parece furioso, com uma grande performance.
House of Gold & Bones Pt 1, mostrou todo o potencial do Stone Sour, um dos grandes albuns de 2012, A segunda parte acabou de ser lançada e em breve vocês poderão conferir o review aqui no Its Electric.
Abaixo o clipe de Gone Soverign
House of God & Bones Part 1 (2012) 1. Gone Sovereign 2. Absolute Zero 3. A Rumor of Skin 4. The Travelers (Pt. 1) 5. Tired 6. RU486 7. My Name Is Allen 8. Taciturn 9. Influence of a Drowsy God 10. The Travelers (Pt. 2) 11. Last of the Real
Stone Sour: Corey Taylor−vocals e piano James Root−guitarra ritmica e solo Josh Rand− guitarra ritmica e solo Roy Mayorga−Bateria Rachel Bolan - Baixo
O Skid Row vai lançar esse ano uma série de Eps Intitulado United World Rebellion, e a primeira parte será lançado dia 16 de Abril, e nada melhor do que olhar o passado para compreender o futuro.
Aproveitando o gancho do lançamento vou falar do álbum mais controverso da primeira fase da banda, justamente, Subhuman Race , de 1995, terceiro álbum de inéditas dos caras, e infelizmente é o capítulo final da formação clássica do Skid Row.
Um álbum marcado pela sonoridade pesada, intrincada e suja que foi rodeado de polêmicas ao longo de sue lançamento, e obviamente marca a saída do vocalista Sebastian Bach, que desde 1997 embarcou em sua empreitada solo. Um grande registro que por anos foi visto com desconfiança pelos fãs.
A Banda
O Skid Row era formado por:
Sebastian Bach - Vocal
Dave "Snake"Sabo - Guitarra
Rachel Bolan - Baixo
Scotti Hill - Guitarra
Rob Affuso - Bateria O Contexto! Em 1995 o mundo do Rock estava em uma transição caótica após o furacão de Seattle dos anos 90, entretanto a onda Grunge estava acabada e o Hard Rock oitentista já amargava o ostracismo desde os idos de 92. Com um cenário destes a banda que havia dominado as paradas com Slave To The Grind lançava um álbum mais cru, direto e pesado que seu antecessor. Trilhando um caminho que misturava as raízes do Hard Rock com um toque de Alice In Chains e muito punk rock, Subhuman Race foi recebido com cautela pelos fãs. As vendas não foram ruins, com mais de 500 mil cópias ganhou disco de ouro nos EUA, mas para a Atlantic, isso foi uma decepção, esperavam mais da banda que com dois álbuns havia vendido mais de 15 milhões de discos. As impressões do passado!
Cru e direto, Subhuman Race carrega consigo uma banda furiosa, buscando nas influências pesadas reciclar sua identidade, o sucesso avassalador de Skid Row e Slave to The Grind havia levado a banda a uma super exposição na MTV, estigmatizando seu legado como um grupo que só fazia baladas (excelentes por sinal), coisa que nunca foi verdade, a banda sempre fez um som que beirava o Heavy Metal.
O maior choque na nova empreitada, foi ouvir os timbres abafados, bateria seca, baixo carregado e vocais mais contidos, porém agressivos de Bach, as guitarras de Snake e Hill antes altas e mais cristalinas, aparecem mais pesadas, ouvimos timbres sujos e mais graves, mas acertando nos riffs, solos e licks. Teria o Skid Row se rendido ao Rock Alternativo, ou apenas estava mostrando seu lado mais Punk Rock?
Até hoje essa questão assombra Subhuman Race, e talvez essa mudança tenha gerado as tensões que culminaram no rompimento dessa formação, de fato, Subhuman Race não é unanimidade entre os fãs.
Como o álbum envelheceu?
Desde que ouvi pela primeira vez, dentre 1996 ou 97, não lembro ao certo, gostei da sonoridade, e confesso até hoje nunca entendi tamanha controvérsia sobre Subhuman Race, pelo contrário, o tempo passa e ele fica melhor e mostra-se muito atual.
My Enemy tem uma pegada moderna e um grande riff de abertura, o baixo de Bolan aparece carregado no groove, abrindo espaço para a bateria intrincada de Rob Affuso.
Firesign mostra os vocais afiados e agressivos de Sebastian Bach, que apresenta maturidade e equilíbrio, um bom refrão, as guitarras aparecem solando com eficiência. A faixa título, Subhuman Race é uma pancada na orelha, curta e direta na qual as influências de Heavy Metal e Punk Rock correm solta.
Into Another e Breakin' Down representam bem as baladas da banda, com grandes harmonias da dupla Snake/Hill e suas guitarras bem encaixadas e claro, as melodias vocais já consagradas aparecem bem, sem dúvida dois dos destaques do álbum.
A pergunta que fica é a seguinte: Subhuman Race é um álbum injustiçado? Ao meu ver, sim, pois foi um registro corajoso, que mostrou uma face mais crua e direta da banda que ao mesmo tempo procurou um som alinhado com a música pesada feita na metade dos anos 90.
Johnny Sollinger assumiu os vocais em 2000, mas até hoje luta contra o fantasma de Sebastian Bach, uma vez que este realizou um excelente trabalho e deixou um legado e muitos fãs que até hoje aguardam uma reunião.
Todas as faixas por Rachel Bolan, Scotti Hill e Dave Sabo, exceto onde anotado.
"My Enemy" (Rob Affuso, Rachel Bolan, Scotti Hill) – 3:38
"Firesign" (Sebastian Bach, Bolan, Hill, Dave Sabo) – 4:54
"Bonehead" (Bolan, Sabo) – 2:16
"Beat Yourself Blind" – 5:02
"Eileen" (Affuso, Bach, Bolan, Snake) – 5:36
"Remains to be Seen" – 3:34
"Subhuman Race" – 2:40
"Frozen" (Bolan, Snake) – 4:43
"Into Another" (Bolan, Snake) – 4:02
"Face Against My Soul" (Affuso, Bach, Bolan, Snake) – 4:20