Adrian Smith, Nicko McBrain, Bruce Dickinson, Steve Harris, Janick Gers e Dave Murray |
O Iron Maiden retornará as atividades após algum tempo de silêncio preparando o novo disco de estúdio, duplo, intitulado de Book Of Souls que será lançado em Setembro, a banda ainda está se reestruturando após Bruce Dickinson ser diagnosticado com câncer (já em plena recuperação).
Aproveitando o noticiário agitado resolvi revisitar a fase mais recente da banda que se iniciou em 2000 quando Dickinson e Adrian Smith retornaram ao front, e como sexteto deram inicio a mais uma fase da carreira.
Para reavivar a memória escolhi 15 músicas desta era que é cercada de opiniões distintas, o tom progressivo e épico das composições e a produção seca e econômica de Kevin Shirley geram saudáveis discussões mundo afora, mas ninguém nega a relevância e o poder que esses senhores exercem sobre a música mundial.
Pois bem vamos a seleção que compreende 4 discos Brave New World (2000), Dance Of Death (2003), A Matter Of Life And Death (2006) e The Final Frontier (2010).
15) The Nomad (Brave New World)
The Nomad pode passar desapercebida para muitos ouvintes, entretanto, quando ouvida com atenção percebemos a riqueza dos arranjos progressivos e nas harmonias orientais das guitarras e na voz, Dave Murray faz a diferença com suas escalas precisas. Ponto para ele!
14) Rainmaker (Dance Of Death)
Nem só de épicos vive o Iron Maiden, Rainmaker é um petardo rápido com um apelo hard rock acessível que cativa o ouvinte, uma música simples e não menos empolgante.
13) These Colours Don't Run (A Matter Of Life And Death)
Bruce Dickinson dá um show a parte interpretando a música de forma indefectível, o refrão é pegajoso mas imponente, os solos das guitarras envolvem o ouvinte, sem cair na armadilha de soar demasiadamente épica ou descaradamente comercial, a música feita na medida certa.
12) Satellite 15...The Final Frontier (The Final Frontier)
Quem disse que o Maiden não flerta com experimentalismos? A faixa título do décimo quinto disco da banda se divide em duas partes, a bateria pulsante de McBrain e os efeitos de guitarra soam como uma poderosa (e longa) introdução para um hard rock cativante!
11) Out Of Shadows (A Matter Of Life And Death)
Uma Power Ballad acertada, AMOLAD é um disco denso e cheio de pretensão, Out Of Shadows quebra o clima ao esbanjar bom gosto e um bem vindo acento mais acessível, ponto para Harris que conduz os arranjos de forma acertada
10) Dream Of Mirrors (Brave New World)
Revivendo o tom progressivo mas melódico de Somewhere In Time, Dream of Mirrors é um alento para quem foi obrigado a ouvir Virtual XI e sua patacuda futurista de araque, aqui temos Iron Maiden soando bem, revigorado e pronto para voltar aos grades momentos e apresentando aos fãs sua nova tendência de incluir várias músicas longas em seus discos.
09) Journeyman (Dance Of Death)
A carreira solo de Bruce Dickinson e sua parceria com Adrian Smith refletiu em como o "novo-velho" Maiden iria soar, Journeyman é uma balada com trechos acústicos rodeada de uma atmosfera folk. O fato de apresentar uma nova proposta e quebrar um paradigma ajudou a ampliar os limites sonoros do sexteto. Mais um bom ponto de experimentalismo.
08) Different World ( A Matter Of Life And Death)
A velha fórmula de música rápida e grudenta que abre discos, Steve Harris e Adrian Smith se entendem compondo e percebemos na simplicidade da proposta da música um entrosamento natural, tudo flui bem e agrada o ouvinte na primeira.
07) Mother Of Mercy (The Final Frontier)
O legado de Piece Of Mind (1983) dá as caras em Mother Of Mercy, muitos fãs sentiam falta de temas épicos e pesados, sem deixar as conhecidas harmonias para trás, e convenhamos quem tem Bruce Dickinson como vocalista não precisa se preocupar!
06) Brighter Than a Thousand Suns ( A Matter Of Life And Death)
Steve Harris é um líder exemplar, baixista talentoso e compositor nato, mas qualquer fã da Donzela sabe que sem Adrian Smith a história da banda seria outra (com menos sucesso e qualidade) a dupla mais uma vez se destaca e Smith destila seus riffs poderosos na faixa mais pesada do disco, Dickinson não decepciona e incorpora bem as letras e segura as pontoas com seus vocais.
05) Dance Of Death (Dance Of Death)
Confesso que não sou um grande fã de Janick Gers, mas tenho que reconhecer sua qualidade como compositor de grandes riffs em certos momentos, em Dance Of Death ele brilha. Impossível não destacar as três guitarras na melhor sequencia de solos da fase atual até o presente momento. Um momento mágico que vale o disco.
04) Coming Home (The Final Frontier)
É inevitável falar de Iron Maiden citando a gloriosa fase dos anos 80, o auge absoluto dos ingleses em termos criativos e de perfomance e de maneira positiva Coming Home traz a aura de Seventh Son Of A Seventh Son de volta, misturando bem o Heavy Metal com toques progressivos e melodias Hard Rock. Um momento para ficar na história provando que esses senhores ainda tem lenha para queimar.
03) The Ghost Of Navigator ( Brave New World)
A música que os fãs do Maiden esperavam desde o fim dos anos 80, Harris lidera a banda com sua linha de baixo inconfundível e o bom trabalho das guitarras fizeram os sonharem novamente com uma fase digna do tamanho da banda. Um clássico.
02) Paschendale (Dance Of Death)
01) Brave New World (Brave New World)
Bruce Dickinson tem inúmeros momentos gloriosos como vocalista, dentre eles a faixa título do álbum de retorno ao Maiden na qual somos brindados com uma das melhores performances do front man do Maiden em toda carreira, esplendido sem economizar seus poderosos vibratos, aqui percebemos como ele foi essencial para a projeção mundial dos caras.
Divirtam-se, comentem e critiquem a vontade!
Ouça a lista Maiden 2000 no Spotify!
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