É rpz, pulei 2014 por uma "alienação" musical... (ok, estava viciado na discografia incontável do Buckethead e os discos que eu mais esperavam naquele ano, me decepcionaram), volto com o Top 10 de 2015, um ano REALMENTE cheio de opções, variedade de bandas, e uma nova geração promissora!
Por sinal, a lista a seguir mescla bem, bandas novas, com artistas já conceituados. Apesar que a maioria das bandas "novas" são de gente já conhecida, fazendo material novo, ou fugindo de suas bandas "padrões".
Vamos ao que interessa!
#10 Pyramaze - Disciples Of The Sun
Depois de um hiato de 7 anos, a banda de Power Metal da Dinamarca, volta com uma roupagem nova, principalmente devido ao seu novo vocalista, Terje Haroy, que trouxe uma influencia de vocalistas mais atuais (seja algo mais alternativo, ou que lembre o DC Cooper). Arranjos "pomposos", orquestrados e tudo mais do que pode-se esperar de um disco do Pyramaze, estão nesse material. Até me surpreendi em ter curtido algo do gênero (que pra mim anda bem saturado) Destaques: "Fearless", "Back For More", "The Battle Of Paridas".
#9 The Lizards - Reptilicus Maximus
Soube com uma grata surpresa que ia ter disco novo do grupo de Mike DiMeo & Bobby Rondinelli, já que "soube" pelo próprio DiMeo que a banda tinha acabado (isso, lá por 2013, acho). Bom, se você gosta de hard rock setentista, é um prato cheio, altas doses de groove, de teclado. Aqueele feeling de guitarra bluesada ... Destaques: "Evil Eyes", "Crash" (solo de Vinnie Moore), "Wild West".
#8 Joe Satriani - Shockwave Supernova
Surpreendendo com variações de estilos músicais, Shockwave Supernova é um discaço, meio que tirou o Satch da sua zona de conforto, explorando novos sons. Música instrumental não tem muita explicação, mas desde que ouvi o "baião do Satchzão", não consigo deixar de ouvir esse disco. Culpa do David Pio! Destaques: "On Peregrine Wings" (o "baião" que eu citei), "San Francisco Blue", "A Phase I'm Going Through",
#7 Queensryche - Condition Human
Depois de um grande disco (meu preferido de 2013), o novo lineup do Queensryche vem para esse segundo disco, mais entrosado, buscando identidade, aliando a sonoridade característica da banda nos anos 80, com elementos, produção atuais. Destaques para o trabalho do Scott Rockenfield, e de Todd La Torre, mais solto na banda. Além de claro, das guitarras "duo" de Wilton/Parker. Se você é fã de Queensryche do Rage for Order e tal, certeza que vai curtir esse disco. Destaques: "Guardian", "Eye9", "Bulltetproof"
#6 Riverside - Love, Fear and the Time Machine
Se eu falar que ia deixando passar esse disco? Acontece que na época que eu ouvi, eu tava numa época bem atribulada... vim ouvir nesse final de ano, começo de 2016... O último disco deles fez parte do meu top de 2013, e bom, só confirmou a direção, fincando o pé no Prog Rock (já que teve material que eles deram uma migrada na direção de Prog Metal). Sobre o material em si, primoroso, pra mim, o "Pink Floyd" da geração atual, arranjos bem encaixados, timbres diferentes, variação melódica, enfim, os poloneses estão de parabéns! Destaques: Lost (Why Should I Be Frightened By a Hat?), Caterpillar and the Barbed Wire, Time Travellers, Found (The Unexpected Flaw of Searching) *
* Essa não deu, tive que por 4 músicas.
#5 Vintage Trouble - 1 hopeful Road
Ahá! Vintage Trouble é meu grande achado de 2015, na primeira ouvida, quase cai da cadeira, é como se fosse um Rival Sons, com o James Brown no vocal!!! (dada as devidas proporções, claro). Blues rock, misturado com soul e r&b. A mistura é bem conhecida nos 70s, mas com a roupagem atual, eu fui pego de surpresa. Bandaça! Destaques: "Run like the River", "Doin' What You Were Doin'", "If You Loved Me".
#4 Act of Defiance - Birth And Burial
"Tínhamos material, e era dispensado". Bom, COMO UM MATERIAL DESSES DISPENSADO, MUSTAINE? Pois é, Act of Defiance é formado por 2 ex-integrantes do Megadeth, Chris Brodrerick (guitarras) e Shawn Drover (bateria), e bom, que piabada na zoreia seca! Thrash metal sem frescura, lembrando bandas da bay area. AINDA bem que esse material não teve influência do Mustaine, porque provavelmente teria sido totalmente mexido. E pra ajudar na polêmica, depois de ouvir o Dystopia, disco de 2016 do Megadeth, são discos bem opostos, porém, prefiro o peso de Birth And Burial! (isso porque eu nem sou mais tanto de ouvir Thrash). Destaques: "Throwback", "Dead Stare", "Crimson Psalm".
#3 Zierler - Esc
Esse eu esperei por 3 anos, e não me decepcionei! (irônico, 2014 foi cheio de disco que eu esperava e me ferrei). Zierler (que poderia ser chamado de Beyond Twilight, facilmente), soa como um quarto disco da antiga banda de Finn Zierler, não saberia dizer o motivo da mudança, ou se seria pra dar total autonomia a ele, enfim ... Pesado, complexo (arranjos do "capiroto" por assim dizer), difícil de digerir, são muitos elementos ao mesmo tempo, e variando sempre. Nada que um fã dos materiais anteriores de Zierler não vá gostar. Ah, e o trabalho de Bobby Jarzombek é destaque nesse disco, nada contra o baterista do Beyond, porém, Jarzombek é monstro. Destaques: "A New Beginning", "Agrezzor", "Darkness Delight".
#2 Steven Wilson - Hand.Cannot.Erase.
Na primeira ouvida, já achei o disco "melhor do ano", esse disco é sensacional do começo ao fim, mesmo que tenha um clima meio "deprê", confesso que ouvi por causa da cozinha Marco Minnemann (baterista) + Guthrie Govan (guitarra), e nossa! A produção é impecável (típica de Steven Wilson), e a "ambientação" do disco, é como se você tivesse ouvindo Genesis, Yes, ou todo aquele povo de Prog 60/70s misturado. E isso é louvável! Ah, e esse é que nem o do Riverside, você começa a ouvir e não pára. Destaques: "3 Years Older", "Regret #9", "Routine".
#1 Art Of Anarchy - Art Of Anarchy
"— Mas se o disco do Steven Wilson era pra ser o melhor do ano, que diabos essa banda que eu nem sei o nome tá fazendo aqui?" Pois é, até os 45 do segundo tempo, eu fiquei na dúvida, mas escolhi esse material do Scott Weiland, pelo fato de buscar uma sonoridade nova, hard rock, com um pé em heavy metal, porém, não soando mais do mesmo, mesmo que no meio do material tenha algo que "não me agrade tanto", porém, como um todo é um discaço! Weiland cantando algo bem mais pesado que o costumeiro, e mandando super bem! Além de claro, material sensacional dos irmãos Votta, e ótimo trabalho de Ron "Bumblefoot" Thal ! Destaques: "Get On Down", "Til the Dust Is Gone", "Death of It".
P.S.: Era pra eu tá postando isso começo do ano, ainda posso dizer "Feliz 2016?", se bem que 2016 começou agora mesmo, depois do carnaval ... Então: FELIZ 2016!
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