27 de fev. de 2016
Palpites UFC Fight Night 84 - Silva x Bisping
Anderson Silva está de volta, e no luger onde se consagrou pela primeira vez, em Londres, onde se sagrou campeão do extinto Cage Rage e aterrorizou a Europa entre 2004 e 2005, antes de ser o maior atleta de MMA da história, seu adversário, o inglês Michael Bisping é um dos lutadores mais queridos do velho continente e recebe o ex-campeão dos médios em uma luta que promete bons momentos, apesar da longa inatividade devido ao doping o mundo ainda aposta no Spider, mesmo sabendo que ele já tem 40 anos e está perto de se aposentar, e convenhamos Bisping, que não é nenhum garoto.
A Luta é boa para Anderson, uma vez que o Inglês não é um nocauteador nato, muito menos um especialista em Jiu Jitsu ou Wrestling, mas é dotado de um excelente preparo físico e tem uma boa técnica de mãos e pés, veremos se o brasileiro está realmente em ritmo de competição.
Vamos aos palpites do card principal
Francisco Rivera (11-5, 1 NC) vs. Brad Pickett (24-11) => Palpite: Rivera vence.
Tom Breese (9-0) vs. Keita Nakamura (31-6-2, 1 NC) => Palpite: Tom Breese vence.
Gegard Mousasi (37-6-2) vs. Thales Leites (25-5) => Palpite: Gerard Mousasi vence.
Anderson Silva (33-6, 1 NC) vs. Michael Bisping (27-7) => Palpite: Anderson Silva vence.
18 de fev. de 2016
Dystopia - Megadeth
Nota: 8,5
Fico imaginando como é difícil para Dave Mustaine escrever um novo álbum para uma banda como o Megadeth, são mais de 30 anos de história, infindáveis clássicos e fãs ávidos por material novo e tão bom quanto os melhores momentos do passado, nessa trajetória encontramos de tudo, ou seja, discos imbatíves e material dispensável, e Dystopia chega para integrar a ala dos clássicos.
Kiko Loureiro (Angra) estreou na guitarra no lugar de Chris Broderick e Chris Adler (Lamb of God) pegou a vaga de Shawn Drover na bateria, com eles podemos dizer que Mustaine e Ellefson estão muito bem acompanhados.
Quando os primeiros acordes de The Threat Is Real são tocados notamos a diferença de postura da banda em relação ao mediano Super Collider (2013), é Megadeth, brutal, técnico e transpirando Heavy Metal, Kiko Loureiro brilha nos solos de Dystopia, a faixa titulo remete ao que a banda fez em Countdown To Extincion, e suas variações exploram diversas fases da banda, o duo Mustaine/Loureiro é bem forte.
Se em Endgame, Mustaine tinha atingido um novo patamar de qualidade, podemos notar que no novo disco voltamos a ouvir um Megadeth revigorado como no disco citado, Fatal Illusion é furiosa com sua pegada alá Peace Sells e Death For Within explora a marcação forte da bateria de Adler e o baixo marcante de David Ellefson.
A confiança no novo time foi tão grande que Mustaine abriu espaço para composição para Kiko em três ótimas músicas, Post American World é soturna e orientada para um riff pesada e grooves marcantes, mais um grande trabalho da cozinha formada por Adler/Ellefson, Posionous Shadows tem partes em piano, passagens com harmonias diferentes do padrão e dedilhados de guitarra, claramente temos um toque de Loureiro aqui e ali, ótima música e Conquer Or Die! é uma faixa instrumental com uma overdose de guitarras.
Fecham o disco, Lying in State, The Emperor e o cover Foreign Policy (Fear), mostrando que o Megadeth se recupreou do escorregão que levou em Super Collider e conseguiu se reestruturar após a perda de dois membros. Dystopia é um dos melhores discos da extensa discografia da banda de Dave Mustaine e deixou os fãs orgulhosos!
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A Banda
Dave Mustaine (Vocal e Guitarra)
Kiko Loureiro (Guitarra, Piano)
David Ellefson (Baixo)
Chris Adler (Bateria)
13 de fev. de 2016
Os melhores álbuns de Hard Rock/ Metal de 2015 #2
É rpz, pulei 2014 por uma "alienação" musical... (ok, estava viciado na discografia incontável do Buckethead e os discos que eu mais esperavam naquele ano, me decepcionaram), volto com o Top 10 de 2015, um ano REALMENTE cheio de opções, variedade de bandas, e uma nova geração promissora!
Por sinal, a lista a seguir mescla bem, bandas novas, com artistas já conceituados. Apesar que a maioria das bandas "novas" são de gente já conhecida, fazendo material novo, ou fugindo de suas bandas "padrões".
Vamos ao que interessa!
#10 Pyramaze - Disciples Of The Sun
Depois de um hiato de 7 anos, a banda de Power Metal da Dinamarca, volta com uma roupagem nova, principalmente devido ao seu novo vocalista, Terje Haroy, que trouxe uma influencia de vocalistas mais atuais (seja algo mais alternativo, ou que lembre o DC Cooper). Arranjos "pomposos", orquestrados e tudo mais do que pode-se esperar de um disco do Pyramaze, estão nesse material. Até me surpreendi em ter curtido algo do gênero (que pra mim anda bem saturado) Destaques: "Fearless", "Back For More", "The Battle Of Paridas".
#9 The Lizards - Reptilicus Maximus
Soube com uma grata surpresa que ia ter disco novo do grupo de Mike DiMeo & Bobby Rondinelli, já que "soube" pelo próprio DiMeo que a banda tinha acabado (isso, lá por 2013, acho). Bom, se você gosta de hard rock setentista, é um prato cheio, altas doses de groove, de teclado. Aqueele feeling de guitarra bluesada ... Destaques: "Evil Eyes", "Crash" (solo de Vinnie Moore), "Wild West".
#8 Joe Satriani - Shockwave Supernova
Surpreendendo com variações de estilos músicais, Shockwave Supernova é um discaço, meio que tirou o Satch da sua zona de conforto, explorando novos sons. Música instrumental não tem muita explicação, mas desde que ouvi o "baião do Satchzão", não consigo deixar de ouvir esse disco. Culpa do David Pio! Destaques: "On Peregrine Wings" (o "baião" que eu citei), "San Francisco Blue", "A Phase I'm Going Through",
#7 Queensryche - Condition Human
Depois de um grande disco (meu preferido de 2013), o novo lineup do Queensryche vem para esse segundo disco, mais entrosado, buscando identidade, aliando a sonoridade característica da banda nos anos 80, com elementos, produção atuais. Destaques para o trabalho do Scott Rockenfield, e de Todd La Torre, mais solto na banda. Além de claro, das guitarras "duo" de Wilton/Parker. Se você é fã de Queensryche do Rage for Order e tal, certeza que vai curtir esse disco. Destaques: "Guardian", "Eye9", "Bulltetproof"
#6 Riverside - Love, Fear and the Time Machine
Se eu falar que ia deixando passar esse disco? Acontece que na época que eu ouvi, eu tava numa época bem atribulada... vim ouvir nesse final de ano, começo de 2016... O último disco deles fez parte do meu top de 2013, e bom, só confirmou a direção, fincando o pé no Prog Rock (já que teve material que eles deram uma migrada na direção de Prog Metal). Sobre o material em si, primoroso, pra mim, o "Pink Floyd" da geração atual, arranjos bem encaixados, timbres diferentes, variação melódica, enfim, os poloneses estão de parabéns! Destaques: Lost (Why Should I Be Frightened By a Hat?), Caterpillar and the Barbed Wire, Time Travellers, Found (The Unexpected Flaw of Searching) *
* Essa não deu, tive que por 4 músicas.
#5 Vintage Trouble - 1 hopeful Road
Ahá! Vintage Trouble é meu grande achado de 2015, na primeira ouvida, quase cai da cadeira, é como se fosse um Rival Sons, com o James Brown no vocal!!! (dada as devidas proporções, claro). Blues rock, misturado com soul e r&b. A mistura é bem conhecida nos 70s, mas com a roupagem atual, eu fui pego de surpresa. Bandaça! Destaques: "Run like the River", "Doin' What You Were Doin'", "If You Loved Me".
#4 Act of Defiance - Birth And Burial
"Tínhamos material, e era dispensado". Bom, COMO UM MATERIAL DESSES DISPENSADO, MUSTAINE? Pois é, Act of Defiance é formado por 2 ex-integrantes do Megadeth, Chris Brodrerick (guitarras) e Shawn Drover (bateria), e bom, que piabada na zoreia seca! Thrash metal sem frescura, lembrando bandas da bay area. AINDA bem que esse material não teve influência do Mustaine, porque provavelmente teria sido totalmente mexido. E pra ajudar na polêmica, depois de ouvir o Dystopia, disco de 2016 do Megadeth, são discos bem opostos, porém, prefiro o peso de Birth And Burial! (isso porque eu nem sou mais tanto de ouvir Thrash). Destaques: "Throwback", "Dead Stare", "Crimson Psalm".
#3 Zierler - Esc
Esse eu esperei por 3 anos, e não me decepcionei! (irônico, 2014 foi cheio de disco que eu esperava e me ferrei). Zierler (que poderia ser chamado de Beyond Twilight, facilmente), soa como um quarto disco da antiga banda de Finn Zierler, não saberia dizer o motivo da mudança, ou se seria pra dar total autonomia a ele, enfim ... Pesado, complexo (arranjos do "capiroto" por assim dizer), difícil de digerir, são muitos elementos ao mesmo tempo, e variando sempre. Nada que um fã dos materiais anteriores de Zierler não vá gostar. Ah, e o trabalho de Bobby Jarzombek é destaque nesse disco, nada contra o baterista do Beyond, porém, Jarzombek é monstro. Destaques: "A New Beginning", "Agrezzor", "Darkness Delight".
#2 Steven Wilson - Hand.Cannot.Erase.
Na primeira ouvida, já achei o disco "melhor do ano", esse disco é sensacional do começo ao fim, mesmo que tenha um clima meio "deprê", confesso que ouvi por causa da cozinha Marco Minnemann (baterista) + Guthrie Govan (guitarra), e nossa! A produção é impecável (típica de Steven Wilson), e a "ambientação" do disco, é como se você tivesse ouvindo Genesis, Yes, ou todo aquele povo de Prog 60/70s misturado. E isso é louvável! Ah, e esse é que nem o do Riverside, você começa a ouvir e não pára. Destaques: "3 Years Older", "Regret #9", "Routine".
#1 Art Of Anarchy - Art Of Anarchy
"— Mas se o disco do Steven Wilson era pra ser o melhor do ano, que diabos essa banda que eu nem sei o nome tá fazendo aqui?" Pois é, até os 45 do segundo tempo, eu fiquei na dúvida, mas escolhi esse material do Scott Weiland, pelo fato de buscar uma sonoridade nova, hard rock, com um pé em heavy metal, porém, não soando mais do mesmo, mesmo que no meio do material tenha algo que "não me agrade tanto", porém, como um todo é um discaço! Weiland cantando algo bem mais pesado que o costumeiro, e mandando super bem! Além de claro, material sensacional dos irmãos Votta, e ótimo trabalho de Ron "Bumblefoot" Thal ! Destaques: "Get On Down", "Til the Dust Is Gone", "Death of It".
P.S.: Era pra eu tá postando isso começo do ano, ainda posso dizer "Feliz 2016?", se bem que 2016 começou agora mesmo, depois do carnaval ... Então: FELIZ 2016!
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11 de fev. de 2016
Discografia Comentada: DIO (1983-2004) - Parte 1
Ronnie James Dio, Vinnie Appice e Vivian Campbell |
O Saudoso Ronnie James Dio (1942-2010) teve uma carreira ímpar dentro do Rock e Metal, integrando diversos grupos em especial o ELF Rainbow e por último Black Sabbath, todos com sucesso e reconhecimento, até que após um desentendimento com Tony Iommi, Ronnie deixa o Black Sabbath pela primeira vez e monta sua própria banda, chamada simplesmente de DIO.
Quando decidi escrever sobre a banda DIO, o baixista Jimmy Bain, grande companheiro de Ronnie no Rainbow e em boa parte da banda solo, ainda estava vivo, portanto, fica uma homenagem a ambos, o grande vocalista Ronnie James Dio e o Baixista Jimmy Bain.
Holy Diver (1983)
Falar de Holy Diver é fácil, um dos maiores clássicos da história da música pesada, que começou a nascer com algumas idéias e rascunhos que Ronnie Dio tinha em mãos para um terceiro disco em sua fase no Black Sabbath, ao sair da banda e levar o baterista Vinny Appice, completou o time com dois grandes nomes o baixista Jimmy Bain e um jovem talento, o irlandês Vivian Campbell que comandava as guitarras.
O time entrou em estúdio e compôs um grande material, a temática abordando a fantasia medieval e algumas metáforas chamou a atenção e o quarteto executava uma fina mistura de Heavy Metal e Hard Rock, melodias, refrões e solos foram eternizados em um dos debuts mais festejados da história do estilo.
De fato a parceria entre Dio e Campbell criou um fluxo de idéias muito inspiradas, a cozinha formada por Bain e Appice (que também ajudavam nas composições) completaram os riffs e solos fantásticos e a voz magistral de Ronnie. Falar o que de clássicos como Holy Diver, Don't Talk To Strangers, Rainbow In The Dark, Caught In The Middle? O track list inteiro é irretocável e simboliza a era de ouro do Hard Rock e Heavy Metal.
Com uma estréia explosiva, Dio se consolidava como um grande nome e principalmente uma banda na qual os demais músicos eram participantes ativos e deixaram sua marca, contribuindo no processo de composição. Um ótimo trabalho em equipe.
O estrondoso sucesso de Holy Diver garantiu disco de ouro nos Estados Unidos vendendo 500 mil cópias e uma tour em lugares enormes, o momento era ótimo e a banda já preparava o sucessor para o petardo.
*Curiosidade Holy Diver foi gravado no clássico estúdio Sound City, um lugar histórico para o Rock e Metal, tanto que o Foo Figthers em seu disco Sonic Highways homenageia o estúdio e coloca o riff de Holy Diver em "Somtehing For Nothing".
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A Banda
Ronnie James Dio (Vocal )
Viivan Campbell (Guitarra)
Jimmy Bain (Baixo e Teclado)
Vinny Appice (Bateria)
The Last In Line (1984)
A ascensão de Dio foi estrondosa em uma época que a música pesada era vinculada em massa na MTV americana, gerou um excelente momento para a banda que atravessava um grande período criativo, The Last in Line, o segundo trabalho solo do vocalista repetiu o sucesso de Holy Diver.
A receita foi mantida e o encontro de Hard Rock e Heavy Metal marcou época, se Ronnie James Dio não deixava pedra sobre pedra com sua poderosa voz, Vivian Campbell comandava as harmonias e melodias com sua guitarra afiada e solos épicos, Bain e Appice era a cozinha perfeita, precisa e ainda compositores ótimos.
O peso da abertura com a porrada clássica We Rock, desfilava do lado da épica e empolgante The Last In Line, que virou um grande hit do disco, One Night In The City e Mystery representavam o hard rock puro com um belo groove embalados por solos melodiosos e belos refrões. Egypt (The Chains Are On) é o verdadeiro épico do disco reavivia as memórias do Rainbow em um momento inspirado de Vivian Campbell que mostra seu talento e bom gosto nas guitarras e Dio simplesmente destrói nos vocais.
Em seu segundo disco, a banda Dio conseguia promover o encontro entre a sonoridade pesada e cadenciada do Sabbath com as harmonias e tom épico do Rainbow uma vez que teclados estavam mais presentes., um sonho para os fãs.
O sucesso foi enorme e a banda continuava lotando arenas e recebendo diversas premiações e criticas positivas, assim como a tour de Holy Diver, os shows recebiam uma produção cheia de pompa. A grande repercussão de sua banda própria fez de Dio um dos embaixadores da música pesada, lembrando que nessa época nem Iron Maiden muito menos Metallica eram as referências que se tornaram anos depois em termos de Heavy Metal.
Bain, Schnell, Dio, Appice e Campbell |
* É até vergonhoso, mas Dio nunca ganhou um Grammy (quem se importa?) entretanto o ator e metalhead Jackie Black o fez, como? Com um cover de The Last In Line de Dio, nem preciso dizer que isso sim é uma tremenda presepada!!
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A Banda
Ronnie James Dio (Vocal e Teclado)
Vivian Campbell (Guitarra)
Jimmy Bain (Baixo)
Vinny Appice (Bateria)
Claude Schnell (Teclados)
Sacred Heart (1985)
O sucesso da carreira solo fazia de Dio uma das maiores bandas do momentos, sendo Headliner em uma tour com palcos enormes e sucesso de público e crítica, porém nos bastidores existia uma certa tensão entre Ronnie e Vivian Campbell, diferenças criativas e financeiras começaram a pesar e o clima dentro da banda estava comprometido.
Mesmo com problemas, Sacred Heart foi lançado e fez sucesso, mais uma vez o time vencedor foi mantido e mais um disco de ouro por 500 mil cópias foi alcançado, porém musicalmente as coisas não iam tão bem assim.
O som estava imerso em teclados e harmonias puxadas para o AOR, muito dos bons riffs carregados de influência Sabbathica deram lugar aos teclados mais presentes do que nunca, e claramente muitas das faixas eram fillers para cumprir tabela, mesmo assim Sacred Heart tem seus momentos.
A força da banda se faz presente em clássicos como em King Of Rock And Roll, Sacred Heart (um dos maiores clássicos do DIO) e Rock 'N Roll Children, porém as excelentes atuações de Vivian Campbell não se repetiram aqui, muito mais pela linha criativa do que pela competência e talento do guitarrista, o paradoxo entre grandes vendas mas resultado musical não tão positivo teve consequências.
A queda de qualidade e a instabilidade interna trouxeram mudanças e no meio da tour, Campbell, dá lugar ao guitarrista Craig Goldy (ex- Giuffria) que tinha a carreira empresariada pela esposa de Ronnie Dio, Wendy Dio, Goldy conclui a tour com a banda e segundo entrevistas, Dio sempre admirou o trabalho do guitarrista graças a sua forte influência de Ritchie Blackmore aliado a técnicas modernas na época.
Em minha opinião é o disco mais fraco da carreira de Dio, mas não necessariamente um trabalho ruim.
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A Banda
Ronnie James Dio (Vocal e Teclado)
Vivian Campbell (Guitarra)
Jimmy Bain (Baixo)
Vinny Appice (Bateria)
Claude Schnell (Teclados)
Nos vemos na segunda parte com mais uma viagem em meio a tantos clássicos, até lá!
10 de fev. de 2016
Resultados UFC ON FOX 18 e UFC Fight Night 82
O começo de ano tem sido ótimo dentro do UFC, eventos empolgantes, consolidações de carreiras, revelações e claro algumas surpresas, esses são ingredientes perfeitos para os fãs que sempre esperam muito do maior evento de MMA do mundo.
No UFC ON FOX 18 tivemos algumas confirmações, por exemplo, Ryan Bader precisa amadurecer para disputar um cinturão, sua estratégia de tentar derrubar Anthony Johnson desesperadamente se mostrou um tanto quanto absurda, acabou nocauteado rapidamente, Ben Rothwell vai dar trabalho nos pesos pesados, vamos ver se vence sua irregularidade física, Sage Northcutt é uma jovem promessa, mas os elogios de Dana White fizeram mal, foi dominado por um lutador que teve OITO dias para bater peso e lutar, acabou finalizado com um katagatame nem tão justo assim.
Johnson dominou facilmente |
O katagatame claramente frouxo que Northcutt não resistiu |
Johnson e Rottweil saíram em alta e podem em breve disputar a coroa do MMA, Johnson espera o resultado de Jon Jones x Daniel Cormier II e Rothwell após vencer Josh Barnett encara Junior Cigano na Croácia, uma luta importantíssima.
Já no UFC Fight Night 82 Stephen Thompson bateu Johnny Hendricks de maneira surpreendentemente rápida, usando sua envergadura, defesa de quedas e golpes precisos, Hendricks tentou pressionar e fazer o jogo de grade como na luta contra Carlos Condit, mas Stephen tem defesa de queda afiada e conseguiu repelir o primeiro ataque e a partir dai encaixou golpes perfeitos, nocauteando Hendricks ainda no primeiro round.
Com isso Thompson escala muitos degraus no ranking dos meio médios e ao bater o número 2, pode ganhar uma chance em breve ou ainda lutar mais uma vez em busca do cinturão que está em poder de Robbie Lawler.
Hendricks não achou a distância |
Thompson mostrou competência e qualidade |
Terminou o serviço! |
5 de fev. de 2016
Palpites UFC Fight Night 82- Hendricks x Thompson
Quando Cain Velasquez se machucou, sua revanche contra Fabricio Werdum caiu, e este também optou por não lutar contra Stipe Miocic, tivemos uma grande baixa no card principal do que seria o UFC 196.
Sem tempo para grandes mudanças a luta entre Johnny Hendricks e Stephen Thompson foi promovida para luta principal e o evento foi transformado em UFC Fight Night, entretanto podemos ter um bom evento mesmo sem a grande revanche dos pesados, sem o mesmo brilho e intensidade esperada mas surpresas podem surgir na noite do sábado.
Thompson é um bom striker que consegue se movimentar com desenvoltura e disparar golpes precisos, Hendricks é forte, wrestler clássico com mãos pesadas, um duelo clássico entre striker e glapper.
Vamos aos palpites do card principal
Mike Pyle (26-11-1) vs. Sean Spencer (12-4) => Palpite: Sean Spencer vence.
Misha Cirkunov (10-2) vs. Alex Nicholson (6-1)=> Palpite: Misha Cirkunov vence.
Joseph Benavidez (23-4) vs. Zack Makovsky (19-6)=> Palpite:Joseph Benavidez vence.
Ovince Saint Preux (18-7) vs. Rafael Cavalcante (12-6, 1 NC)=> Palpite: Saint Preux vence.
Roy Nelson (20-12) vs. Jared Rosholt (14-2)=> Palpite:Roy Nelson vence.
Johny Hendricks (17-3) vs. Stephen Thompson (11-1)=> Palpite: Johny Hendricks vence.
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