Ano:2007
Formação:
Andi Deris (V)
Michael Weikath (G)
Sascha Gerstner (G)
Markus Grobkopf (B)
Dani Loble (D)
Consolidação, talvez seja essa palavra que me vem à mente ao ouvir Gambling With The Devil, o mais recente álbum de estúdio do Helloween, após as mudanças de formação e a estabilidade do Line Up atual no bom, pretensioso e desafiador Keeper of the Seven Keys: The Legacy.
Após a longa tour, e o sucesso da mesma, o Helloween entrou no estúdio e gravou o melhor álbum desta nova fase, iniciada em 2003. Pesado, melódico e diversificado, com uma produção de primeira, GWTD reascende o lado mais criativo e desafiador dos abóboras.
Poderiam ter ido além? Sim, mas caminharam adiante e criaram uma atmosfera forte, finalmente o Helloween resgatou sua magia, que andava enfraquecida em RDCE e um pouco confusa em seu terceiro Keeper.
Individualmente, a experiência e qualidade falam alto, Andi Deris domina amplamente os vocais com segurança, Weikath, tem sua presença nos riffs e solos como sempre, a ponte entre o passado e presente da banda, Sascha demonstra dominio e técnica de sua guitarra, além de boas melodias, porém não conseguiu substituir Hansen e Grapow na mente dos fãs.
O Baixo e a Bateria merecem destaque a parte, perfeitos, Markus e Dani realizaram um dos melhores trabalhos do Helloween em seus respectivos instrumentos.
Kill It remete a Push, pesadona, vocais bem agudos, refrão bem forte, um bom aquecimento para The Saints, melódica e épica, um dos melhores momentos de Weikath nessa década, nada inovadora, mas clássica, dos inventores do estilo, solos, duetos e um refrão muito bem colocado!
As Long As I Fall, é o primeiro single, sem novidades, teclados, andamento cadenciado, e refrão pegajoso, a seguir vem Paint New World, melódica, uma parceria de Weikath e Gerstner, as guitarras muito afiadas se destacam.
Ainda temos, a criativa e Final Fortune, com um pé no Helloween dos 80's, a progressiva The Bells of the Seven Hells.
Já Fallen To Pieces é um momento raro, inspirado, com várias nuances, muito bem guiada pelos vocais de Deris, mostrando um direcionamento a ser seguido e aprofundado no futuro.
O álbum perde poder em IME, que lembra a mediana Mirror Mirror, do obscuro The Dark Ride, e na fraca Can do it, alegre e melosa, chega a causar desconforto tamanho o aspecto tapa buraco em sua composição.
Dreambound vem melódica, com os típicos bons refrãos e boas guitarras, mas sem mostrar grandes inovações, talvez seja a música mais próxima dos dosi álbuns anteriores, melódica e pesada, com bons momentos mas carente de brilho.
Brilho, este que fica para o final, e que final, meu amigo! Heaven Tells no Lies, composição de Markus, vem clássica, épica como os distantes Keepers, enche os ouvidos dos fãs e coloca um belo sorriso em suas faces, a melhor faixa do álbum, solos inspirados, vocais dinâmicos e um trabalho demolidor do baixo e da bateria. Os fãs merecem essa pequena obra prima.
Em Gambling With The Devil o Helloween mostrou que pode oferecer mais aos seus fãs, e a estabilidade da atual formação ainda pode render ótimos trabalho.
Os abóboras continuam relevantes sem precisar apelar aos fantasmas de um passado brilhante, porém já distante.
Abaixo o clip do primeiro Single As Long As I Fall
Após a longa tour, e o sucesso da mesma, o Helloween entrou no estúdio e gravou o melhor álbum desta nova fase, iniciada em 2003. Pesado, melódico e diversificado, com uma produção de primeira, GWTD reascende o lado mais criativo e desafiador dos abóboras.
Poderiam ter ido além? Sim, mas caminharam adiante e criaram uma atmosfera forte, finalmente o Helloween resgatou sua magia, que andava enfraquecida em RDCE e um pouco confusa em seu terceiro Keeper.
Individualmente, a experiência e qualidade falam alto, Andi Deris domina amplamente os vocais com segurança, Weikath, tem sua presença nos riffs e solos como sempre, a ponte entre o passado e presente da banda, Sascha demonstra dominio e técnica de sua guitarra, além de boas melodias, porém não conseguiu substituir Hansen e Grapow na mente dos fãs.
O Baixo e a Bateria merecem destaque a parte, perfeitos, Markus e Dani realizaram um dos melhores trabalhos do Helloween em seus respectivos instrumentos.
Kill It remete a Push, pesadona, vocais bem agudos, refrão bem forte, um bom aquecimento para The Saints, melódica e épica, um dos melhores momentos de Weikath nessa década, nada inovadora, mas clássica, dos inventores do estilo, solos, duetos e um refrão muito bem colocado!
As Long As I Fall, é o primeiro single, sem novidades, teclados, andamento cadenciado, e refrão pegajoso, a seguir vem Paint New World, melódica, uma parceria de Weikath e Gerstner, as guitarras muito afiadas se destacam.
Ainda temos, a criativa e Final Fortune, com um pé no Helloween dos 80's, a progressiva The Bells of the Seven Hells.
Já Fallen To Pieces é um momento raro, inspirado, com várias nuances, muito bem guiada pelos vocais de Deris, mostrando um direcionamento a ser seguido e aprofundado no futuro.
O álbum perde poder em IME, que lembra a mediana Mirror Mirror, do obscuro The Dark Ride, e na fraca Can do it, alegre e melosa, chega a causar desconforto tamanho o aspecto tapa buraco em sua composição.
Dreambound vem melódica, com os típicos bons refrãos e boas guitarras, mas sem mostrar grandes inovações, talvez seja a música mais próxima dos dosi álbuns anteriores, melódica e pesada, com bons momentos mas carente de brilho.
Brilho, este que fica para o final, e que final, meu amigo! Heaven Tells no Lies, composição de Markus, vem clássica, épica como os distantes Keepers, enche os ouvidos dos fãs e coloca um belo sorriso em suas faces, a melhor faixa do álbum, solos inspirados, vocais dinâmicos e um trabalho demolidor do baixo e da bateria. Os fãs merecem essa pequena obra prima.
Em Gambling With The Devil o Helloween mostrou que pode oferecer mais aos seus fãs, e a estabilidade da atual formação ainda pode render ótimos trabalho.
Os abóboras continuam relevantes sem precisar apelar aos fantasmas de um passado brilhante, porém já distante.
Abaixo o clip do primeiro Single As Long As I Fall
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